Os efeitos que virão da negociação em curso com a Marfrig para continuar a pleno vapor no estado – leia-se manter abertas as portas da unidade de Alegrete – serão sentidos por outras empresas. O governo já deixou claro que quaisquer concessões serão feitas para o setor como um todo.
Os efeitos que virão da negociação em curso com a Marfrig para continuar a pleno vapor no estado – leia-se manter abertas as portas da unidade de Alegrete, serão sentidos por outras empresas. O governo já deixou claro que quaisquer concessões serão feitas para o setor como um todo.
É por isso que cada ponto precisa ser devidamente considerado. Estão em jogo bem mais do que os 680 empregos gerados pelo frigorífico no município da Fronteira Oeste.
Nesta quarta-feira, ao reunir as secretarias do Desenvolvimento, da Agricultura, da Fazenda e a Fepam para mais uma rodada de tratativas com a empresa, surgiram algumas definições.
“O que ficou acordado é o que é possível e o que não é possível negociar.” – explica o secretário do Desenvolvimento em exercício, Luís Fernando Farinati.
Ficou estabelecida, ainda, uma data-limite para bater o martelo quanto a esses temas, em sua maioria relacionados à tributação.
A projeção é de que a decisão saia nessa semana.
Em nota, a Marfrig confirma a expectativa de concluir as negociações até o fim deste mês, afirmando que foi discutida “uma série de ações que envolvem o aumento da sustentabilidade na cadeia da pecuária, além de questões tributárias”.
Entra nessa lista de execuções mais imediatas a redução do ICMS – hoje de 4% – cobrado para importação de produtos. Em contrapartida, a empresa centralizaria no Rio Grande do Sul essas compras, atualmente feitas via Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A possibilidade de aproveitamento de crédito para aquisição de equipamentos e máquinas também é avaliada.
Fonte: Jornal Zero Hora, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.