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Nelore fatura R$ 263 mil

Responsável por cerca de 70% do rebanho nacional, o gado zebu começa a vencer a resistência dos gaúchos. Ontem, em Esteio, o 1º Leilão Sulino de Nelore mostrou liquidez e valorização. Dos 28 exemplares ofertados, apenas um voltou para o box sem trocar de dono. O leilão negociou todas as cinco prenhezes ofertadas, com faturamento de R$ 263,2 mil. O pregão, transmitido ao vivo pelo Canal Rural, teve média de R$ 9,3 mil para as fêmeas e de R$ 6,2 mil para os touros.

A oferta era de 14 cabanhas do Paraná, de São Paulo, Minas Gerais e do Estado, onde a raça começa a despertar o interesse. Osmar Teixeira, da Fazenda Santa Mônica (Passo Fundo), adquiriu pelo menos dois ventres, investindo R$ 18 mil. A maior compra foi feita pelo Condomínio Hélio Neves e Inácio Simão (São Gabriel), que aplicou R$ 28 mil em um reprodutor.

“O núcleo da Associação Brasileira de Criadores Zebuínos para o Estado e Santa Catarina tem 130 criadores registrados e o crescimento nos últimos anos tem sido de 20% a 30%”, diz o veterinário Célio Arantes Heim, da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Para ele, a raça só não tem mais espaço no Estado devido a uma certa resistência dos pecuaristas, que preferem o gado europeu. “A tendência é de ampliarmos ainda mais a participação do nelore no sul do país”, completou.

Pela manhã, o julgamento apontou como grande campeão um touro da Fazenda São José (Santa Maria). A grande campeã foi da Estância 3M, de Marilândia (PR).

Fonte: Zero Hora/RS (por Cláudio Medaglia), adaptado por Equipe BeefPoint

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