Autoridades agrícolas da Nova Zelândia disseram que a denúncia de que o vírus da febre aftosa foi deliberadamente introduzido no país é uma farsa. Após uma semana de investigação, o governo concluiu que o rebanho está seguro e deu fim às restrições impostas aos animais no início desta semana.
A primeira-ministra Helen Clark, em 10 de maio, recebeu uma carta anônima dizendo que a doença fora inoculada na ilha Waiheke, próxima de Auckland. As autoridades começaram a investigar o gado na ilha, e contataram parceiros comercias da Nova Zelândia.
“Intensa supervisão na ilha e extensas investigações na última semana não mostraram nenhuma evidência de sinais clínicos de febre aftosa, nem deram consistência à carta”, disse a ministra em um comunicado. Desde a chegada da carta, o país vinha mantendo informados os 55 mercados compradores de seus produtos.
Cerca de 40% das exportações da Nova Zelândia, no valor de US$ 23 bilhões, provêm da carne, laticínios, lã e produtos agrícolas processados, segundo cifras do governo. A suspeita afetou até mesmo a moeda do país, provocando sua desvalorização no mercado de câmbio.
Uma segunda carta anônima, enviada ao jornal Dominion Post, na segunda-feira, dizia que a denúncia não passou de brincadeira de mau gosto e que o vírus não fora inoculado. A missiva tinha “forte semelhança” com a anterior, disse a ministra.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint