Em reunião na terça-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, o ministro da Agricultura da Nova Zelândia, Jim Anderton, ressaltou que é hora de reinventar a relação comercial entre o seu país e Brasil, Chile e Argentina.
Em reunião na terça-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, o ministro da Agricultura da Nova Zelândia, Jim Anderton, ressaltou que é hora de reinventar a relação comercial entre o seu país e Brasil, Chile e Argentina.
“O Brasil é um membro da OMC (Organização Mundial do Comércio) no poderoso grupo do G6 (com a União Européia, Estados Unidos, Índia, Japão e Austrália), onde as decisões afetarão as relações de comércio da Nova Zelândia”, disse Anderton em notícia do site oficial do governo da Nova Zelândia.
Segundo ele, a Fonterra, principal cooperativa de lácteos do país, parece estar fazendo um bom trabalho de desenvolvimento de habilidades, perícia e infra-estrutura no Chile, Argentina e Brasil para assegurar que esse desenvolvimento seja sustentável e que suporte mais largamente os interesses comerciais da Nova Zelândia.
Guedes, por sua vez, admitiu que existe crescente interesse dos brasileiros pela Nova Zelândia, por isso, está pronto para trabalhar com a Nova Zelândia em um caminho cooperativo.
Para o ministro neozelandês, as nações produtoras agrícolas do Hemisfério Sul devem unir forças com os emergentes mercados do Hemisfério Norte e trabalhar juntas para corroer as barreiras comerciais que subsidiam os agricultores. “Nós temos muito em comum. A Nova Zelândia tem um dos mais eficazes sistemas agrícolas no mundo e podemos ajudar o Brasil na área de pesquisa agrícola”, informou Anderton.