As novas regras de verificação do processo para os produtores de carne bovina dos Estados Unidos que exportam para o Japão deve elevar os custos de forma significativa. Não há, porém, motivo para acreditar que as exportações norte-americanas vão diminuir, segundo representantes do setor e do governo norte-americano.
Todos estarão aptos a participar do novo programa e todos têm os meios para isso, segundo o vice-subsecretário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Chuck Lambert. “O programa é voluntário, aberto e acessível a todos os participantes”, disse. “Todos os que já enviaram o produto para o Japão estarão aptos a receber o certificado sob este programa e não haverá impacto sobre as exportações por causa disso”.
Após semanas de negociações entre os EUA e o Japão, o USDA apresentou na sexta-feira (08) o programa de Verificação de Exportação de Carne Bovina, que assegura que a carne bovina exportada será “derivada de gado abatido nos Estados Unidos”.
A promessa de somente permitir a entrada de carne bovina canadense proveniente de gado com menos de 30 meses convenceu os japoneses a não excluírem as importações dos EUA, segundo altos funcionários do USDA.
A instituição oferece uma diretiva para os altos executivos do setor que necessitarão participar do programa pago de vistoria do USDA, para constar da lista de companhias aprovadas para exportar ao Japão. Representantes do setor não estão animados com essa perspectiva, informou um porta-voz do Instituto Americano de Carne.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint