A retenção de gado e a queda no abate de fêmeas, somada à baixa do dólar na Argentina, pressiona para cima os preços.
Maio terminou com o novilho gordo argentino de exportação de mais de 480 quilos em pé, com um preço de US$ 3,40 por quilo na quarta balança em média. O aumento com relação ao mês anterior é de 6%, enquanto na comparação anual é de 7%. O novilho para consumo interno (430-460 quilos) em média custa US$ 3,65, com aumentos de 11% e 10%, respectivamente.
Em março, a perda de valor do dólar prejudicou a capacidade competidora das indústrias frigorificas argentinas, pressionando também para cima os valores dos gados expressos em moeda americana. No começo de maio, consolidou-se a tendência de recompor o rebanho na Argentina, com a participação de fêmeas no abate de menos de 40% pela primeira vez desde 2012 em abril.
No Uruguai, os novilhos gordos bem terminados ficaram entre US$ 2,90 e US$ 2,95 e entre US$ 2,50 e US$ 2,55 para as melhores vacas. Os novilhos bons de exportação ficaram em média em US$ 2,88, 8 centavos a mais que na semana passada, assim como os gerais chegaram a US$ 2,78.
Considerando a referência geral para novilhos no Uruguai, a diferença de preços com São Paulo é nula. No entanto, com a Austrália diminuiu a diferença, embora continue em torno de 30%, com a Oceania em torno de US$ 3,80.
Fonte: Blasina y Asociados, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.