A medida provisória que modifica partes do Código Florestal só deve ser votada na comissão especial que trata do tema no Congresso em julho, segundo cronograma definido entre o relator da matéria, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), e a área política do governo.
A medida provisória que modifica partes do Código Florestal só deve ser votada na comissão especial que trata do tema no Congresso em julho, segundo cronograma definido entre o relator da matéria, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), e a área política do governo.
Inicialmente, o senador queria apresentar um relatório sobre a MP já na próxima terça-feira (12), mas depois de uma conversa com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ficou acertado um novo calendário.
Uma fonte do governo, que pediu para não ter seu nome revelado, disse que o volume de emendas apresentadas pelos deputados e senadores -são mais de 600- é muito grande e como as medidas provisórias estão passando por um novo rito de análise no Congresso seria necessário mais tempo para analisá-las.
Pelo cronograma acertado nesta quarta (06), na próxima semana o relator vai analisar a admissibilidade das centenas de emendas apresentadas. E na semana seguinte serão feitas audiências públicas com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Somente na primeira semana de julho, pouco antes do recesso parlamentar de 15 dias, é que o senador deve apresentar seu relatório sobre a polêmica medida provisória, que nesta quarta-feira foi contestada judicialmente pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.