A Coréia do Sul está tentando manter o foco de febre aftosa surgido no país há poucos dias sob controle antes do início da Copa do Mundo de Futebol. No entanto, o país apresentou um retrocesso com o aparecimento de mais dois casos da doença, confirmados na segunda-feira.
Oficiais do Ministério da Agricultura da Coréia do Sul já abateram cerca de 7 mil suínos nas proximidades dessas novas propriedades rurais afetadas, além de outros 2 mil suínos de outras fazendas durante o final de semana. O ministério disse que todas as propriedades que apresentaram casos de aftosa estão localizadas na mesma região, ou seja, em uma área próxima a Anseong, a 89,4 quilômetros da capital do país, Seul, onde o primeiro caso da doença foi reportado no início do mês.
Desde o começo do surto de febre aftosa, tem surgido o medo de que os visitantes da Copa do Mundo de Futebol ficassem com receio de acabar levando a doença, que é altamente contagiosa, a seus países.
Até agora, foram confirmados 12 casos de aftosa no total, reportados em Anseong e próximos às regiões de Jinchon e Yongin, resultando no abate de quase 100 mil suínos. Três dos maiores parceiros comerciais da Coréia do Sul, a China, o Japão e as Filipinas, já proibiram todas as importações de suínos e bovinos desde o surgimento do foco.
A Copa do Mundo terá início em 31 de maio, e vai até 30 de junho. O primeiro jogo será entre a França e Senegal, na abertura do torneio. O Brasil começará a jogar no dia 3 de junho, contra a Turquia.
Fonte: The MeatingPlace (por Joshua Lipsky), adaptado por Equipe BeefPoint