“A integração da China e Taiwan no mercado global oferece oportunidades para os produtores, processadores e exportadores americanos” segundo a secretária da Agricultura dos Estados Unidos, Ann Veneman.
No ano passado, o setor agrícola americano exportou um total de mais de US$ 2 bilhões para Taiwan e mais de US$1,7 bilhão para a China. Os dois mercados ocuparam a quinta e sexta colocação, respectivamente, nas exportações agrícolas americanas. “Assim que a China e Taiwan reduzirem suas barreiras comerciais e implementarem suas obrigações perante a OMC, novas oportunidades irão surgir, com ampla gama de produtos agrícolas a ser negociada, incluindo grãos, carnes, e produtos processados”, disse Veneman. “Nós continuaremos trabalhando seriamente para a inserção completa dos acordos e cumprimento das regras da OMC”, completou.
Em 1999, a China assinou um acordo bilateral com os EUA, concordando em reduzir em mais da metade as tarifas de produtos americanos prioritários, como carne bovina (de 45% para 10%), aves (de 20% para 10%), queijo (de 50% para 12%), laranja (de 40% para 12%), maçãs (de 30% para 10%), vinhos (de 65% para 20%), uvas (de 40% para 13%), entre outros. Com sua entrada na OMC, a China também concordou em eliminar barreiras às importações, expandir os direitos comerciais das empresas americanas e eliminar subsídios às exportações agrícolas. Estes acordos também vão beneficiar as exportações americanas de outros produtos, como algodão, óleos vegetais, grãos e milho.
“Nós continuaremos a trabalhar para aumentar a competitividade dos produtores americanos no mercado global. Sem dúvida, o fortalecimento e prosperidade da agricultura americana dependem do acesso ao mercado externo”, diz Veneman. A participação da China e Taiwan na OMC aumentará o acesso dos produtores americanos a dois importantes mercados, os quais têm um promissor mercado consumidor para os produtos americanos.
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Fonte: USDA, adaptado por Equipe BeefPoint