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Núcleo de Exportação visita embaixadas de países-alvo

A partir do dia 10 de março uma comissão representando o Núcleo de Exportação, criado no em fevereiro deste ano pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), iniciará uma série de visitas às embaixadas dos países considerados alvo para comercialização de material genético e animais zebuínos vivos.

O objetivo é divulgar o Núcleo e a potencialidade do zebu como animal para corte. Os primeiros países agendados são Bolívia (10/03), Colômbia (10/03), Equador (11/03), Egito (12/03) e Paraguai (18/03).

De acordo com o gerente do Núcleo, Gerson Simão, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) também está na lista de visitas da comissão. “Queremos, além de divulgar nosso trabalho, solicitar o envolvimento do Ministério nesse empreendimento, interagindo junto aos países alvo para facilitar as negociações quanto ao aspecto sanitário, comercial e tributário para que nossos produtos possam ser exportados para esses países sem entraves”, explica.

A exportação de material genético e de animais vivos poderá render US$ 200 milhões ao agronegócio brasileiro ainda em 2003, segundo previsão da ABCZ. Para isso, o Núcleo de Exportação quer comercializar 300 mil doses de sêmen, 20 mil embriões e 350 mil bovinos. O caminho, porém, é longo e é preciso superar alguns obstáculos. “Nossos principais concorrentes, os Estados Unidos e Austrália, são altamente competitivos, mas têm como desvantagem o alto custo de produção. No Brasil, conseguimos produzir a preços menores. Além disso, não temos problemas sanitários como a vaca louca que derrubou o consumo de carne na Europa”, explica o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Silvio Castro Cunha Júnior.

Mesmo com eventuais dificuldades, algumas empresas já deram o pontapé inicial. É o caso da Lagoa da Serra, Sertãozinho (SP), maior empresa de inseminação artificial do País, com vendas anuais de 1,65 milhão de doses, que no final de 2002 exportou para o Paraguai 20 mil doses de sêmen bovino em um único negócio e espera negociar em 2003 outras 50 mil doses, informa seu gerente Maurício Lima.

Fonte: Assessoria de imprensa da ABCZ

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