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Núcleo de Novilho Precoce de MG prevê aumento de 5% no abate este ano

O volume de animais criados para abate pelo Núcleo de Novilho Precoce de Minas Gerais deve crescer 5% este ano. A previsão é que, até o fim do ano, os produtores filiados ao Núcleo, a maioria do Triângulo Mineiro, negociem mais de 15 mil cabeças de gado, resultado superior ao obtido em 2001. No mês passado a direção da entidade concluiu mais uma parceria de fornecimento, formalizando contrato com a rede Smart, do Grupo Martins, que possui aproximadamente 200 pontos de venda em seis Estados do País, para a entrega de 120 cabeças por semana.

Segundo o presidente do Núcleo, Carlos Nunes Resende Neto, o contrato, a princípio, prevê o fornecimento apenas para oito lojas de Uberlândia. “Acreditamos que o número de revendas atendidas poderá crescer já nos próximos meses”, analisa. Além do acordo com as lojas Smart, os produtores filiados ao Núcleo já fornecem carne para a loja do Carrefour de Uberlândia e para o restaurante Montana Griil, churrascaria com atuação no interior paulista.

O Núcleo do Novilho Precoce é uma entidade que reúne mais de 150 pecuaristas mineiros e um rebanho superior a 160 mil cabeças de gado, criado especificamente para a produção de carne. Os cortes comercializados com o novo cliente levam a marca Beef Tropical, a mesma negociada com os outros parceiros. Resende Neto explica que a negociação inclui a entrega de picanha e filé e cortes mais baratos, tais como músculo e demais produtos.

Para o produtor, o contrato prevê as mesmas cláusulas firmadas com as outras empresas. “Estabelecemos os mesmos princípios para os três clientes, respeitando as características de precocidade, espessura de gordura e acabamento da carne. Foi mantida, também, a bonificação sobre o preço por arroba”, explica. Nos contratos firmados pela entidade, o preço da arroba do boi é acrescido de 3%, enquanto o preço pago por vaca é igualado à cotação de boi. Além das parcerias com varejistas, o Núcleo também mantém um acordo com a Distribuidora de Carnes Minas Gerais , que é responsável pelo abate dos animais.

No Brasil o número de bovinos abatidos no primeiro trimestre deste ano registrou aumento de 5,14%, se comparado com o mesmo período do ano passado, segundo a pesquisa trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela pesquisa, foram abatidas 4.536.535 cabeças de animais, incluindo bois, vacas, vitelos e novilhos. Dentre os bovinos, os bois tiveram o maior volume de abate, registrando aumento de 12,26% sobre o mesmo período de 2001. Vacas e novilhos tiveram redução do abate de 1,75% e 4,52%, respectivamente.

Fonte: www.jornalcorreio/uberlandia.com.br, adaptado por Equipe BeefPoint

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