A Argentina continua monitorando pelo menos dez nuvens de gafanhotos no país. Aparentemente, o a que está mais próxima do Brasil não deverá chegar ao país.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar (Senasa) do país vizinho considera que, das dez nuvens, duas já estão controladas: uma é a da fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai e outra no centro do país.
Porém, outras oito nuvens continuam ativas e estão na região central e no norte da Argentina, perto da fronteira com o Paraguai, que é o local de origem da formação das nuvens. Essas estão consideravelmente longe do Brasil.
E, se depender do frio intenso registrado no Sul do Brasil nos últimos dias, a nuvem não deve avançar. Isso porque os gafanhotos costumam “adormecer” em baixas temperaturas. A condição ideal para que eles se reproduzam e voem inclui calor.
“O frio também está intenso na Argentina, Paraguai e Uruguai, com temperaturas muito baixas e negativas. Na teoria, o frio diminui a atividade dos gafanhotos”, disse a Somar Meteorologia.
Fonte: Valor Econômico.