Produtividade é o caminho: diversos estudos atuais apontam o Brasil como o país que atenderá à crescente demanda mundial por carne bovina no mundo. Segundo estimativas do Rabobank, a capacidade dos confinamentos brasileiros irá mais que dobrar nos próximos 10 anos e, consequentemente, demandará cada vez mais milho e soja para alimentação concentrada dos animais confinados e semiconfinados.
Produtividade é o caminho: diversos estudos atuais apontam o Brasil como o país que atenderá à crescente demanda mundial por carne bovina no mundo. Segundo estimativas do Rabobank, a capacidade dos confinamentos brasileiros irá mais que dobrar nos próximos 10 anos e, consequentemente, demandará cada vez mais milho e soja para alimentação concentrada dos animais confinados e semiconfinados.
Esse maior investimento em estruturas de confinamento em 10 nos tende a ser próximo às principais áreas agrícolas, como forma de redução de custos, ou seja, sendo o estado mato-grossense o maior produtor de grãos do país, é evidente a sua importância no contexto de crescimento do setor no Brasil.
A pressão da agricultura por áreas ocupadas por pastagens vem se consolidando a cada ano e pode ser maior, não restando outra saída se não a profissionalização e a intensificação da pecuária mato-grossense nos próximos anos.
Deve tomar corpo: na primeira quinzena de outubro, a escala de abate no Estado esteve em 5,4 dias em média, porém, é possível que haja uma elevação para os próximos dois meses. De acordo com o último levantamento realizado pelo Imea sobre a intenção de confinamento, e tomando como base o mesmo período do ano passado, espera-se que outubro e novembro registre uma maior quantidade de animais entregue à indústria. Isso ocorre porque esse período coincide com o término do segundo giro do confinamento no Estado.
Tal volume de entrega mais concentrado pode ser explicado pelas chuvas que se estenderam no primeiro semestre de 2014 e à queda no preço da saca de milho, que barateou a alimentação do rebanho confinado neste segundo semestre.