Mercado Físico da Vaca – 24/11/10
24 de novembro de 2010Mercados Futuros – 25/11/10
26 de novembro de 2010O boi que morreu agora vai fazer falta em dezembro?
Ao conversar com um amigo que trabalha com distribuição de carne bovina na grande São Paulo, além dos comentários sobre recuo nos preços da carne me chamou a atenção um comentário feito por ele sobre o tipo de animais que estão sendo abatidos neste momento. "As carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento".
Ao conversar com um amigo que trabalha com distribuição de carne bovina na grande São Paulo, além dos comentários sobre recuo nos preços da carne me chamou a atenção um comentário feito por ele sobre o tipo de animais que estão sendo abatidos neste momento.
“Nós sempre trabalhamos com carcaças acima de 280 kg, mas nos últimos dias estamos recebendo com peso de até 248 kg. As carcaças estão chegando mais leves e com pior acabamento”.
José Ricardo Skowronek Rezende acredita que “os recentes abates de animais leves, que elevaram a oferta momentaneamente, para aproveitar os preços atraentes, influenciando a queda dos preços no mercado físico, foram “sacados” da escala natural de abates de dezembro. A verdade é que a demanda e oferta estão justas e ainda há espaço para muita volatilidade. Boi gordo a pasto em maior escala só a partir de janeiro”.
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Concordo que vão fazer falta sim e não só para dezembro como para o próximo ano. Na semana passada, presenciei no sudoeste de MG um pecuarista vendendo garrotes de 13@ para o abate. Esse pecuarista é especializado em recria e fornece garrotes para invernistas e confinadores, no entanto, tem sido procurado por frigorificos para fornecimento de gado. Também tenho visto em minhas viagens, vários confinamentos em funcionamento em pleno final de novembro e com barro até o pescoço e com entrada recente de animais leves, ou seja, estão aproveitando o momento e tentando adiantar. PECUARISTAS, NÃO SE DESESPEREM COM A BAIXA REPENTINA DA @, POIS A FALTA DE ANIMAIS ACABADOS COM PADRÃO ACEITÁVEL É MUITO GRANDE.
Bom dia 25/11/2010 , concordo com o amigo mas acho que ele ainda foi muito modesto , com base em visitas frequentes em frigorificos , os abates foram demasiadamente de animais leves em proporçao de volume muito grande e com peso excessivamente leve , a seca foi muito forte e somado com esse fator de abate (precoce ) digo antes da hora natural do abate desse grande numero de animais acredito que so a partir da segunda quinzena de março que deva aparecer essa mercadoria dificil que esta de achar , o boi gordo
o companheiro jose ricardo esta certo aqui na regiao de paranavai esta aconteceno a mesma onda
concordo , O boi vai sumir mesmo!boi mal acabado nao vira nada , agora eu quero saber e qnto vao pagar a mais para o boi confinado que ainda enstao no conf?
nao concordo!!,ja existia boiadas que tinhan que ser abatidas antes e nao foram, pela seca muito grande(5 meses de seca),estavam represadas, que bom que mataram um pouco de boi, senao toda essa boiada iria ficar para jan., fev., marc., e ai sim jogaria o preco do boi mais pra baixo.
Estão abatendo tudo. macho e fêmeas o ano que vem vai faltar tudo.
vejo abaterem muitas femeas, estao descartando muitas matrizes. eu realmente nao entendo, talvez pelo trabalho de produzir um terneiro angus ou hereford por 2 anos e meio e depois vende-lo por 450 reais. sendo que quem compra ele e inverna por 3 meses revende pelo triplo do preco, acaba desmotivando quem cria e recria.
mas que em 2011 faltara terneiro no mercado, faltara com toda certeza.
Como vivemos num país de propoções continentais cada região tem as suas particularidades,concordo que realmente nas regiões onde se consome muito e a produção não é suficiente essa falta de matéria prima com acabamento ideal será mercadoria restrita,mas..por outro lado regiões onde se produz muito e a seca castigou bastante,impedindo o gado ter acabamento necessário na época correta atrasando o mesmo para ser vendido mais tardiamente,esse gado quando chegar ao mercado(coisa que já está acontecendo) não mais permitirá a comecialização de mercadorias com baixa qualidade e carcaças mal acabadas.A poeira está baixando e a peneira ainda vai agir bastante no mercado.Agora é pagar pra ver,quem tem condições para isso,e esperar o mercado se azeitar.(de azeite mesmo).
Abraços a todos.
Acredito que realmente a oferta de bois prontos não aumentara muito nos proximos meses, por falta do produto mesmo. As opiniões sobre as causas divergem muito ( não tem boi, foi a seca, abate de femeas, etc.) , mas a realidade é que já tivemos secas semelhantes ou piores , abate de femeas e os preços nunca subiram tanto e a oferta não diminuiu como agora. Será que a quantidade de bovinos no Brasil é mesmo a quantidade que se houve falar por ai ??? O consumo interno e exportações aumentaram e rebanho diminuiu? abraços
O consumo de carne bovina vem crescendo numa proporção maior que a oferta, por inumeros motivos. Este ano estamos com um quadro atipico, o boi confinado já morreu e não temos animais de pasto em bom estado de acabamento, portanto como manda o mercado os preços vão continuar subindo.
Bom dia.Realmente a cria e a etapa da produção mais penalizada.Achar um bezerro de 800 reais caro ´e so produzir pra ver quanto custa…No minimo tinha que estar 1000 reais.
Prezados Senhores
O grande fator recuperador do preço do boi gordo foi, sem dúvida, o aumento do consumo no mercado interno, motivado pela melhoria dos salarios em geral, e da economia como um todo, lembremos da grande mobilidade social, para cima, de classes de renda nos ultimos 2 ou 3 anos. O desemprego diminuiu o que quer dizer mais pessoas consumindo. E mesmo diante da crise internacional o Brasil nao sofreu grandes impactos. E, acrescentemos que as exportaçoes se recompuseram, os tropeços causados pelos surtos de aftosa foram definitivamente eliminados, nossos antigos importadores voltando a comprar.
Dentro dessa conjuntura o boi nao volta atras. Toda vez que sobe rapido, em algum momento acontece um SOLAVANCO….FREIO DE ARRUMAÇAO e nada mais.
Arrisco que no cambio atual o preço da arroba se mantenha entre 60 e 70 dolares.
Bons negocios para todos.
Cordialmente,
Antonio Carlos Messias.
Quem trabalha com o abate sabe, se os bois estao chegando mais leves com certeza esta bem justa a oferta; e assim seja porque minha boiada ainda não esta pronta
Boi não acaba, e pecuarista não aguenta baixa, ele não vende boi na alta só na baixa e assim será, o saco da ambiçao é fundo..
é realmente o boi gordo esta escasso , acredito que faltar mesmo sera em janeiro a pressão por parte dos pecuaristas e com receio q o preço caia mais vão aumentar a oferta nas vesperas do natal ,
CRISE PERFEITA: quando vários fatores negativos ocorrem ao mesmo tempo. Ex.: briga de um contra um é boa, um X dois é difícil, um X três dá pra correr, agora um X cinco é fatal, não dá nem pra correr. Nos últimos anos a crise sobre a pecuária foi perfeita, quando se somaram: 1 – Excesso de oferta; 2 – Fim da expansão territorial por questões ambientais (as fêmeas que iam para as novas fronteiras tiveram que ser abatidas); 3- Queda do dólar; 4 – Aftosa no MS e; 5 – A pior de todas, ou seja, os frigoríficos não perderam a deixa e se cartelizaram determinando o preço a bel prazer. A conseqüência dessa profunda e duradoura crise foi fatal para pecuária e desestruturou a cadeia produtiva. Agora estamos vivendo o inverso da crise perfeita, ou seja: 1- Cadeia produtiva desestruturada; 2 – Expansão da base consumidora; 3 – Aumento do poder aquisitivo da já expandida classe consumidora; 4 – Retomada das exportações e; 5 – Prá aguçar o tempero, uma “secazinha” mais prolongada. CONCLUSÃO: O fim da alta dos preços só vai ocorrer quando houver equilíbrio entre todos os eventos que determinam o preço da arroba do boi. E quando isso vai ocorrer? ___Certamente está muito longe! Só Deus sabe.
Na região de Itapeva SP existem poucos confinamentos, porém com o preço em alta a reposição vai acontecer até mesmo no período das águas.
além de todos os fatores mencionados acima pelos colegas ainda deve-se considerar que o mercado de carne é muito vulnerável às especulações. Parece-me que é proibido o produtor ganhar. Quando isto acontece, logo vem a queda dos preços.