No início de abril, tive a oportunidade de participar de um treinamento sobre gestão de empresas na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Em uma das aulas, o professor fez um teste muito simples. Ele passou um vídeo, onde 2 times de 4 jogadores batiam uma bola de basquete. A tarefa, realizada em grupos de 3 pessoas, consistia em contar quantas vezes a bola era passada de um jogador para o outro sem o jogador bater a bola no chão, batendo-a uma vez e batendo-a mais de uma vez. Após terminado o refinado exercício, com os grupos informando seus resultados, o professor perguntou se alguém havia notado alguma coisa de anormal. Qual foi nossa surpresa, ao rever o vídeo, quando um homem fantasiado de gorila havia entrado na pequena quadra, batido no peito, e saído, sem que tivéssemos percebido! Moral da estória: se você estiver muito focado em suas tarefas, pode não ver o gorila à sua frente.
A discussão em torno da necessidade ou não do marketing institucional de lácteos me fez lembrar o insólito episódio do gorila. Ao reconhecer e se curvar ao fato estatístico que a renda é um fator limitante ao consumo de lácteos, cria-se uma perigosa condição em que se ignora a existência de outros aspectos importantes que afetam o crescimento do consumo em nosso mercado. O marketing institucional, ou a sua ausência, é um deles.
É possível avaliar a necessidade do marketing institucional de lácteos a partir da análise da atratividade setorial. Michael Porter, um dos mais influentes estudiosos em estratégia, há algumas décadas propôs que a atratividade de um determinado setor depende da interação de Cinco Forças: a concorrência atual (fragmentação x concentração, nível de ociosidade, crescimento do mercado, barreiras de saída, existência de padrões), a força dos clientes (quanto mais fortes, menor o poder de barganha da indústria, pressionando negativamente a atratividade), a força dos fornecedores (idem), as barreiras de entrada contra novos participantes e a existência de produtos substitutos, que podem vir a ocupar o espaço de mercado antes ocupado pelo seu produto.
Além dessas forças, não se pode negar que há influenciadores poderosos (também chamado de complementos) que participam da rede de valor de um setor. A imprensa e o governo, por exemplo, devem fazer parte da rede de valor de qualquer setor. Outros influenciadores são indiretos; a Intel, por exemplo, que fabrica processadores para computador, não está diretamente presente na rede de valor da Microsoft, que produz software, mas é impossível negar o fato que há uma potencial complementariedade entre elas, visto que o desempenho adequado dos softwares só é possível quando se tem processadores de qualidade, de forma que uma está presente na rede de valor da outra.
A figura 1 traz o resumo das forças que atuam diretamente em determinado setor, bem como alguns influenciadores relativos ao setor de lácteos. As características de cada uma dessas forças, bem como o produto final dessas interações, estabelecerão a atratividade do setor. A figura 2 traz, no período de 1978 a 1986, a rentabilidade sobre o capital investido e o montante de dinheiro investido em diversos setores, nos Estados Unidos. Percebe-se que há, claramente, uma diferença de rentabilidade entre os setores. Tomamos o exemplo do setor farmacêutico; grandes barreiras de entrada (necessidade de pesquisa, patentes), clientes pulverizados, baixo poder de barganha dos fornecedores e pouca disponibilidade de produtos substitutos o torna, naturalmente, um setor de grande atratividade. Já o setor de aço, na extremidade oposta, se vê frente a clientes muito fortes (indústria automobilística, por exemplo), altas barreiras de saída, (grande investimento feito), ociosidade e existência de produtos substitutos (alumínio e carbono), o que afeta negativamente sua rentabilidade.
Figura 1. As Cinco Forças de Porter e complementos
Começando pelo mais evidente, por intermédio de ações coordenadas de propaganda, é possível influenciar diretamente os clientes, tanto finais como corporativos. Para isso, propagandas direcionadas ao público-alvo, ressaltando os benefícios dos lácteos para a nutrição e para a saúde já se mostraram muito eficazes em diversos países. A campanha Got Milk?, há mais de 10 anos em cartaz nos Estados Unidos, já foi utilizada até em filmes. Nela, celebridades são fotografadas com bigodes de leite, entre outras ações.
O posicionamento favorável acaba influenciando clientes corporativos que, utilizando a imagem e a qualidade dos lácteos, agregam valor aos seus produtos. A introdução de lácteos nas lojas do McDonald’s é um exemplo disso. A rede de fast food tem sofrido ataques constantes em função da relação entre seus produtos e a vida sedentária e a obesidade. Os lácteos, com uma imagem positiva de saúde, ajudam a aliviar a situação.
Nos Estados Unidos, a Nabisco bancou uma campanha nacional ligando sua bolacha Oreo ao leite (figura 3). Para a empresa, a bolacha tinha o sabor realçado ao se combinar com o leite, além de se beneficiar em parte pela boa reputação da bebida. Isso só acontece se houver de fato uma imagem positiva para o leite e lácteos. Como será que está a imagem dos lácteos hoje? Segundo Sérgio Guardado, sócio-diretor da empresa Seragini-Farné, de design de embalagens, “há um descompasso entre o que o leite transmite no imaginário das pessoas com o que ele transmite no ponto de venda” (Tetra Pak News, Janeiro/Março 2005). Em outras palavras, o leite carrega uma imagem positiva, mas essa imagem não tem sido reforçada ou comunicada adequadamente. O marketing institucional é a ferramenta adequada para resgatar esse trunfo e criar condições mais favoráveis para as empresas atuantes no mercado.
Figura 3. Item da campanha da Nabisco unindo sua bolacha ao leite
Voltando às cinco forças de Porter, produtos substitutos são aqueles que acabam com o seu mercado. Dessa forma, são muito mais nocivos do que os concorrentes na mesma categoria. Pode-se dizer que os computadores representaram produtos substitutos para máquinas de escrever, sendo esse exemplo suficiente para entender a ameaça que representam os substitutos para os mercados existentes.
Nesse aspecto, é necessário mencionar o crescimento dos sucos e das bebidas à base de soja. Segundo o informativo Tetra Pak News (janeiro/março 05), o aumento de domicílios compradores de bebidas de soja entre 2001 e 2004 foi de 147%. A expansão do segmento no Brasil, entre agosto de 2003 e julho de 2004, foi de 19%. Pode-se dizer que a base ainda é pequena, mas tudo leva a crer que há uma mudança de hábito em curso. Esses produtos têm grande apelo em aparência, trabalham o conceito de saúde, variedade e sabor e utilizam normalmente como argumento de vendas a ausência de lactose e colesterol e a adição de cálcio. Fica fácil concluir qual é o alvo…
Uma entidade que atua com marketing institucional poderá reforçar os benefícios dos lácteos, como fonte principal de cálcio e como possuidores de diversos componentes favoráveis à saúde. É possível também divulgar novos usos para ingredientes lácteos, permitindo o desenvolvimento de novos produtos e conceitos. A DMI, nos EUA, mantém dois serviços com essa finalidade: o www.extraordinarydairy.com (“lácteos extraordinários”) e o www.doitwithdairy.com (“faça com lácteos”), esse último destinado à indústria de ingredientes. O primeiro, há algum tempo atrás, trazia a matéria “15 maneiras de vender o soro”, referindo-se às diversas propriedades interessantes desse ingrediente lácteo e que poderiam ser exploradas comercialmente. Ao identificar novas propriedades e novos usos para lácteos, o poder de influência de produtos substitutos pode diminuir.
O marketing institucional também pode focar os influenciadores. Escolas, médicos e pais são importantes influenciadores, visto que podem recomendar (no caso dos pais, efetivamente comprar) ou não a ingestão de lácteos. A DMI mantém relacionamento muito próximo com a American Academy of Family Physicians (“Academia Americana de Médicos de Família”) e com a American Academy of Pediatrics (“Academia Americana de Pediatras”). A Láctea Brasil tem uma boa proximidade com a SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Com recursos e uma ação coordenada nesse sentido, é possível influenciar os médicos, seja através da realização de simpósios, seja através de informativos que tragam as últimas pesquisas, seja através de serviços de suporte à informação.
No caso de escolas, é possível desenvolver programas para escolas de renda média e alta, visando a comercialização de lácteos em embalagens e formatos atrativos ao público-alvo. Nos EUA, várias escolas baniram a venda de refrigerantes. O mesmo pode acontecer aqui, desde que haja um trabalho consistente e alternativas atraentes e com custo compatível. Apelo à saúde, com certeza existe.
Uma entidade responsável pelo marketing institucional poderá terá também um importante papel para influenciar o governo em questões de interesse setorial. O setor lácteo tem tido certas dificuldades nessa questão, especialmente em relação aos rótulos desincentivando o consumo de lácteos para crianças menores de 1 ano e, mais recentemente, ao Guia Alimentar, cuja primeira versão era desfavorável às proteínas animais. Os Estados Unidos aprovaram recentemente a versão atual do seu Dietary Guidelines for Americans, o guia alimentar que reúne as recomendações do governo federal para que os habitantes tenham uma dieta saudável e equilibrada. Nesse guia, os lácteos tiveram um bom destaque, compatível com sua importância nutricional. Provavelmente, as ações da DMI, direta ou indiretamente (através da influência positiva de médicos) tiveram sua parte.
Há outras maneiras de atuar através do marketing institucional, bem como é possível discorrer mais profundamente sobre cada aspecto apontado acima. Creio, no entanto, a esta altura, que seja possível concluir que o marketing institucional, se bem feito e com recursos, pode melhorar a atratividade do setor, aumentando o mercado e criando mais oportunidades para seus agentes captarem valor.
A entidade para essa finalidade já existe: a Láctea Brasil, que há 5 anos atua com o objetivo de aumentar o consumo de lácteos nacionais no país. Somente com o apoio de todos os elos e de uma estrutura de contribuição que possa gerar recursos suficientes para impactar os hábitos de consumo da população é que teremos condições de, à luz dos conceitos de estratégia competitiva, melhorar o mercado em que atuamos.
Por fim, uma última mensagem, também retirada dos livros de estratégia: “se você não souber qual papel quer desempenhar no mercado, seu concorrente decidirá por você”. Mais do que nunca, a ameaça por trás dessa frase espreita o setor leiteiro, que corre o risco de ser empurrado para os segmentos menos atrativos do mercado, caso não se mobilize para, ativamente, manter e fazer crescer seu mercado.
9 Comments
Marcelo,
Seu editorial foi muito feliz; objetivo, factível e oportuno. Parabéns! Poucas vezes li um artigo desse nível em nosso setor.
O assunto é moderno e futurista. Com que velocidade chegaremos lá? Só depende de nós!
Experiências e modelos de sucesso existem e não é de hoje; o “checkoff” norte americano já completou 20 anos. É intrigante para mim quais seriam os motivos que levam à lenta percepção de vantagens demonstrada pelos agentes da cadeia, quando o assunto é marketing institucional.
Me parece lógico eleger refrigerantes, bebidas alcoólicas, sucos e outros líquidos como nossos concorrentes/substitutos no espaço disponível do estômago do consumidor.
A visão do curto prazo nos leva a eleger a marca do vizinho como principal concorrente. Uma atitude não exclui a outra.
Precisamos profissionalizar nossas atitudes de cadeia láctea e a visão de médio prazo passa pelo MKT institucional. O desafio desta geração de dirigentes dos segmentos da cadeia é estabelecer a velocidade com a qual as mudanças de atitude vão acontecer.
Marcelo,
Parabenizo pelo artigo e pela constante batalha em trazer à luz do mercado as reais e potenciais forças que interferem em nossos negócios. Nestes anos todos, sempre ouvi lamentos quanto as políticas públicas dirigidas ao setor; as guerras de preços; a força do trade; a falta de poder de compra dos consumidores; a necessidade de uma nova revisão na legislação; a chegada e partida das multinacionais, mas muito pouco em ampliar e fortalecer o consumo; trabalhar adequadamente o ponto de venda (81% decisões de compra – POPAI Brasil- http://www.popaibrasil.com.br); melhores práticas e programas de qualidade – soro é bom e pode gerar muito resultado vendido como soro; o desenvolvimento das exportações; novos tipos e formatos de embalagem e produtos, quem sabe retorno de outros que poderiam recuperar a importância que o leite e os seus derivados sempre tiveram na cesta/lista de alimentos da família. Infelizmente o tema “preço” ainda é a pauta capaz de mais rapidamente promover o encontro, com agilidade nunca visto, dos interessados na cadeia. Rogo para que com seu artigo uma parte desta cadeia se sensibilize ainda mais, incrementando as iniciativas existentes de melhoria de percepção com agregação de valor e por extensão o aumento do consumo. Somente seremos uma grande nação láctea se ampliarmos ainda o consumo dentro de nossas fronteiras, nos colocando como player real no mercado internacional.
Marcelo Ermini
Consultor, professor, sócio Zappdv Com. e Marketing e Vice Presidente Popai Brasil.
É fato que o leite e seus derivados possuem qualidades e favorecem a saúde das pessoas que os utilizam. Outros produtos concorrentes, como a soja, também são saudáveis.
Porém o marketing é pouco difundido no setor leiteiro, o que faz haver uma discrepância muito alta para o consumidor com respeito a informações sobre o produto.
Sabemos de muitos aspectos positivos acerca da soja e sua forma de distribuição nos mercados é prática e sempre com muitos cartazes. Já os lácteos não possuem esse mesmo “valor”, mas deveria, visto que existem propriedades benéficas nestes produtos que muito raramente são exaltadas, como o leite de cabra que é muito importante para uma parcela da população.
Mas é claro, o mercado ainda não se atentou a esses detalhes, pois não vemos propagandas a respeito do leite de cabra. Ou seja, produto de qualidade temos, o que falta é a propaganda favorável ao lácteo e também agregar valor ao produto, com embalagens modernas, práticas e de ampla distribuição.
MARKETING INSTITUCIONAL para aumento do consumo do leite
Durante 28 anos trabalhei em uma multinacional, na área de qualidade e marketing. Agora neófito no estudo de assuntos pecuários, numa época nova em que se inicia o Brasil pelo que pude inferir até o momento, através das leituras de artigos na internet da MilkPoint, Embrapa.
Estou estudando e intercambeando, para ser produtor de leite lucrativo e contribuir com o meu país. Eu gostaria de conhecer a entidade brasileira responsável pelo marketing institucional brasileiro. No passado eu sentia a presença da Parmalat, mas não julgo uma empresa assim com uma responsabilidade do tamanho que imagino. No momento sinto apenas orgulho dos irmãos gringos ao ler o artigo principal. Só sei que o produtor vende por um preço regular o leite para cooperativa, que mal dá para manter o gado. Eu quero conhecer e interagir com a entidade brasileira responsável pelo marketing institucional, porque tenho idéias para aumentar o consumo de leite no país.
Paulo Azevedo
Fazenda Renascer
Desde a muito tempo e principalmente neste momento, julgo o tema muito importante para o setor lácteo por vários motivos que você mesmo discorre no artigo. Entre eles eu destaco os produtos concorrentes , e suas ações agressivas de mercado, entre elas a contra propaganda que se faz contra alguns lácteos , e a pouca integração entre as áreas dentro do setor lácteo, onde vemos por muito tempo o uso de dispendiosos recursos gastos com a finalidade de atacar ou confrontar produtos dentro do segmento, não fazendo nada para proteger os produtos contra os ditos substitutos de fora do setor e um exemplo típico do momento é a Bebida Láctea , que tem sido alvo de contra propaganda enquanto os “leites” e bebidas de soja , “sucos” , etc crescem a cada dia!
O queijo é uns dos produtos de suma importância na alimentação e nutrição humana que também sofre com a falta de informação. A contra informação de vários setores e também de produtos similares que tentam vender uma imagem completamente distorcida do queijo , até mesmo com propagandas explícitas, as quais a ABIQ tem se voltado contra e tem obtido vitórias em retirá-las do ar, porém ainda sofre com a falta de recursos e da compreensão de parte dos integrantes do próprio setor que ainda ficam muito entretidos com os problemas do dia a dia e não enxergam os “gorilas”, que você mencionou no artigo, que estão à nossa volta .
Assim é necessário e importantíssimo agregar e somar forças no sentido de se conseguir reverter a situação atual, que está proxima de ter consequências irreversíveis, pois como sabemos existem objetivos dispares dentro do próprio setor que devem ser ultrapassados, poderemos viver a realidade dos países onde a imagem do leite e seus derivados e principalmente os seus derivados, que agregam valor à cadeia como um todo, são valorizados.
Estaremos discutindo este e outros temas de grande relevância na próxima semana duratnte o Simpósio ABIQ 2005, no Expo Center Norte de 27 a 28 /04 , para o qual vos convido. O tema da comunicação institucional que foi e sempre será um dos objetivos da ABIQ será uns dos destaques. A vossa participação será de grande valia.
O artigo é bem feito e relevante. A renda, pela elasticidade renda, estabelece o limite superior do consumo em relação a esta variável, outras coisas constantes. Atingir este limite é papel do marketing institucional. Mesmo o limite pode ser mudado, embora mais complicado. Por isto, é melhor explorar o deficit de consumo em relação ao limite, que é muito grande. E é isto que o artigo propõe.
Mas, o Marcelo precisa dar mais um passo. Mostrar como o setor pode financiar a construção de uma imagem que motive o consumo do leite no limite dos parâmetros da demanda.
Para o Marcelo “raposa que muito dorme não apanha galinha”. Outras virão, vestidas de produtos substitutos, para se deliciarem no rico mercado de lácteos.
Eliseu Alves
Sem dúvida alguma o marketing seria uma das alternativas para o crescimento da nossa pecuária leiteira. As lideranças do leite estão trabalhando em várias frentes. Vemos a Láctea Brasil uma entidade que sabe para que veio e que é mais importante, se move com pernas próprias e cresce a cada dia. Esperamos que a Láctea se estenda pelo Brasil todo. Esperamos também para este ano a participação ativa do produtores, entidades e indústrias do Paraná.
Marcelo,
Parabéns pela qualidade de seu artigo.
Como produtor de leite, presidente da Comissão Técnica de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná e presidente do Conseleite Paraná, concordo com cada palavra ali escrita.
Há tempos vimos discutindo da necessidade urgente da implementação de campanha de marketing institucional buscando aumentar a percepção de valor do leite e derivados pelos consumidores, pois temos a convicção que o baixo consumo de lácteos no Brasil está muito mais associado a falta de valorização do produto que à falta de renda. Prova disso é o aumento assustador de consumo de refrigerantes , “leites” de soja e sucos.
Através do Conseleite Paraná produtores e indústrias de nosso Estado discutiram exaustivamente a questão marketing em sucessivas reuniões por mais de um ano, para finalmente chegar à conclusão que a questão ultrapassa as ações que possam ser tomadas por um único estado, que é assunto para ser resolvido nacionalmente com a integração de toda a cadeia.
A Láctea Brasil vem se firmando como entidade capaz de coordenar essa tão esperada campanha nacional de marketing e, pela experiência vivenciada no Conseleite, posso afirmar que o Paraná será dos primeiros estados a confirmar sua adesão.
Ronei Volpi
Enquanto não percebo nitidamente e expressivamente o marketing institucional entrar em ação eu estou enviando e-mail para a relação de pessoas que conheço anexando artigos extraídos do site da MilkPoint sobre Leite e Saúde. O retorno está sendo ótimo principalmente para artigos como saúde bucal, baixa ingestão do leite x obesidade etc.
Recomendo que os produtores de leite e seus parentes analisem, se compensa vocês também fazerem o mesmo, enviando e-mails para seus conhecidos divulgarem para os conhecidos deles também. Objetivo: venderemos mais leite.
Paulo Azevedo