Esta dica foi retirada dos Módulos 1 e 3 deste curso, que apresentará os aspectos estratégicos do confinamento de bovinos de corte para aumentar o capital de giro, reduzir a idade de abate, monitorar os índices de desempenho (ganho de peso, consumo, conversão alimentar), liberar áreas de pasto para outras categorias e ainda melhorar o acabamento de carcaça dos animais. Saiba os detalhes de cada um dos tópicos acima, participando do Curso Online AgriPoint, Confinamento: manejo para aumento da produtividade, que terá início no dia 10 de fevereiro.
Alguns dos requisitos para a adoção da engorda em confinamento são:
Mas antes de escolher o confinamento como sistema produtivo é necessário atentar a alguns detalhes estruturais, que precisam ser modificados dentro da propriedade.
O preparo envolve os tratos sanitários preventivos, a castração, a apartação e formação de lotes, a marcação e pesagem dos bovinos. Um bom preparo dos bois, especialmente quanto à sanidade e formação de lotes tem um efeito positivo no desempenho técnico e econômico do confinamento.
a) Tratos Sanitários Preventivos
– Vacinação contra aftosa
– Vermifução
– Combate a ectoparasitas
– Outras vacinações
– Aplicação de Suplementos Injetáveis
– Inoculação do Rumem
– Corte Pontas de Chifres
b) Castração
Os bois devem ser castrados pelo menos 45 dias antes do início do confinamento. Bois mal curados podem desenvolver bicheiras e infecções no confinamento.
c) Apartação e Formação de Lotes
Os bovinos de cada lote devem ser homogêneos quanto a sexo, idade, padrão racial, “caixa”, condição corporal e peso. A seqüência de critérios é exatamente esta. As justificativas para estes critérios são:
Sexo – fêmeas, machos inteiros e machos castrados – O objetivo dessa apartação é evitar a dominância, ajustar rações e padronizar o manejo.
Idade – super-precoce, precoce, bois erados, tourunos, novilhas, vacas de descarte – Para evitar dominância, ajustar rações e padronizar medidas de manejo.
Padrão Racial – zebuínos precoces, zebuínos tardios, cruzamentos com taurinos britânicos, cruzamentos com taurinos continentais, cruzas leiteiras e outros – O objetivo é agrupar bovinos que tenham a mesma precocidade de terminação.
“Caixa” – grande, média e pequena – O termo “caixa” refere-se ao tamanho do bovino, tecnicamente chamado de arcabouço. De um modo geral, podemos dizer que bovinos de “caixa” grande podem atingir, na terminação, 17 a 19 @, os de “caixa” média, 15 a 16 @, e os de “caixa” pequena, 13 a 14 @.
Condição corporal – magro, “meia-carne”, gordo – Após todos os outros critérios, esta apartação tem o objetivo de separar lotes de indivíduos que devem atingir o mesmo peso de abate, com o mesmo grau de terminação e no mesmo prazo de confinamento.
Peso – É o último critério de apartação. E, se após todos os outros critérios, ainda restarem lotes muito grandes, podemos apartá-los por faixas de peso. Nenhum dos critérios anteriores requer a pesagem dos bovinos.
d) Marcação e Pesagem dos Lotes
Os bovinos de cada lote devem ser identificados com o número do lote, seja com marca a fogo ou brinco. Os objetivos dessa marcação são:
(a) controlar o movimento de bois, dentro de cada lote,
(b) recompor o lote em caso de mistura acidental de bovinos e
(c) identificar bois que eventualmente escapem do piquete de confinamento e devolvê-los à origem. Para a preservação da qualidade do couro, a marcação a fogo deve ser feita na perna ou pescoço.
Todos os bois que entram no confinamento devem ser pesados, assim como todos os bois que saem. Essas pesagens são obrigatórias. Naturalmente, pesagens intermediárias, para acompanhamento do ganho de peso, são recomendáveis e fazem parte dos controles de desempenho, conforme veremos no próximo módulo.
Saiba os detalhes de cada um dos tópicos acima, participando do Curso Online AgriPoint, Confinamento: manejo para aumento da produtividade, que terá início no dia 10 de fevereiro.
Esta dica foi retirada dos Módulos 1 e 3 deste curso, que apresentará os aspectos estratégicos do confinamento de bovinos de corte para aumentar o capital de giro, reduzir a idade de abate, monitorar os índices de desempenho (ganho de peso, consumo, conversão alimentar), liberar áreas de pasto para outras categorias e ainda melhorar o acabamento de carcaça dos animais.
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