Mesmo com a desconfiança brasileira que o gado paraguaio tenha sido a origem dos casos de aftosa no Mato Grosso do Sul em outubro de 2005, o país vizinho reconquistou o status de livre de aftosa com vacinação. A confirmação da ausência da aftosa em território paraguaio foi feita durante a assembléia anual da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), que se realiza em Paris.
O organismo internacional também concedeu ao Paraguai o status provisório de país livre da encefalopatia espongiforme bovina, o “mal da vaca louca”. A certificação permanente será concedida dentro de um ano se não surgir nenhum caso dessa doença, explicou o vice-ministro de Pecuária do Paraguai, Gerardo Bogado, em notícia do Estadão/Agronegócios.
Errata: a notícia foi publica originalmente informando que o Paraguai foi considerado livre de aftosa sem vacinação pela OIE. O correto é livre de aftosa com vacinação
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Como pode um país vizinho de cerca (as vezes nem cerca tem) da região mais atacada por aftosa nos últimos tempos (Eldorado/MS) ser declarada livre sem vacinação?
Mais uma estratégia da guerra suja das barreiras sanitárias. Declaram o Paraguai livre de aftosa sem vacinação, o gado deles atravessa a fronteira para o nosso lado, traz a doença e depois é o Brasil que não cuida direito do seu rebanho. É isso aí, estamos na ética do vale tudo, se vira quem puder.
Creio haver erro nesta informação, pois o Paraguai vacina o seu rebanho. Acredito que esteja livre com vacinacão.
O Paraguai está livre para vender para a comunidade européia, inclusive este ano deverá aumentar suas vendas em 40% em relação ao ano passado.
Ou a OIE (Organizacão Internacional de Saúde Animal) é cega ou isto mostra que o Paraguai passa para o Brasil, também contrabandeado, o vírus da aftosa.
Enquanto tivermos governantes e líderes de classe com o nível atual, perderemos para Paraguai, Bolivia, Venzuela etc. Menos no futebol, é claro…
Fico indignado com isso, todos os proprietários brasileiros na fronteira com o Paraguai não poderão nem exigir a vacinação do outro lado da fronteira, ficando assim totalmente desprotegidos e sofrendo riscos altíssimos e duras fiscalizações do lado brasileiro.
A proposta que gostaria que fosse discutida pelo governo federal seria a seguinte: toda a área a oeste da estrada que liga Mundo Novo a Ponta Porã teria financiamento de 100% das áreas com lavouras e sua comercialização comprada pelo Governo Federal (AGF) com ágio (valor acima do preço mínimo) depositadas nas Cooperativas instaladas na região. Dessa maneira, incentivaria a agricultura na pequena área de risco, livrando o resto do estado e do Brasil desse grande risco da reencidência.
A pecuária teria que ser totalmente rastreada, e as empresas que lá realizassem o rastreamento teriam que ter escritórios obrigatórios na região.
Essa notícia reflete a organização da agropecuária brasileira e a capacidade de persuasão de nossos lideres.
Será que teremos que solicitar que uma missão brasileira vá ao Paraguai para aprender como “los hermanos” estão fazendo seu dever de casa. Lá “no ai AFTOSA” e a OIE certificou-se disso.
Aqui “ai contrabando” e todos fingem que não sabem.
Enquanto o ego e a purpurina falam mais alto nosso país e nossa agropecuária se assemelham ao Titanic, partindo para uma viagem sem volta em direção ao fundo por ignorar os obstáculos pertinentes ao longo de sua trajetória.