Um painel de especialistas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) revisou os materiais enviados pelos Estados Unidos referentes à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e indicou que designará uma classificação de "risco controlado" ao país. A classificação final não será emitida até maio.
Um painel de especialistas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) revisou os materiais enviados pelos Estados Unidos referentes à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e indicou que designará uma classificação de “risco controlado” ao país. A classificação final não será emitida até maio.
O “risco controlado” é o nível médio do sistema de três tipos de classificação e indica um país que tem histórico de casos de EEB, mas provou que pode conter a doença. Esta classificação permite que o país tecnicamente exporte toda a carne bovina de animais de menos de 30 meses de idade que não contenha materiais de risco especificado.
“A classificação de risco controlado reconhece que as medidas de mitigação recomendadas pela OIE e baseadas em ciência estão em prática para administrar efetivamente qualquer possível risco de EEB na população bovina”, disse o administrador do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Ron DeHaven. “O processo de classificação de riscos da OIE é um passo essencial na promoção do comércio e do entendimento desta doença”.
Um oficial do Ministério da Agricultura da Coréia do Sul disse à agência de noticias Yonhap que “se a determinação inicial do painel de especialistas for aprovada pela conferência geral da OIE planejada para o final de maio em Paris, os EUA estarão em posição para demandar um maior acesso a mercados”. Ele disse que os países membros não são obrigados a seguir a posição da OIE, embora se não o fizerem, precisam fornecer evidências científicas detalhadas e claras para refutá-la.