A declaração ocorreu nesta terça-feira, (04), após o debate "Saúde animal: uma visão para o futuro", durante o Encontro Nacional de defesa Sanitária Animal (Endesa), realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo.
O representante regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), Luis Barcos, elogiou a estrutura do sistema veterinário brasileiro e as ações do país para impedir a entrada do vírus da aftosa notificado no Paraguai. A declaração ocorreu nesta terça-feira, (04), após o debate “Saúde animal: uma visão para o futuro”, durante o Encontro Nacional de defesa Sanitária Animal (Endesa), realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Segundo Barcos, em todos os países do mundo as fronteiras são áreas permeáveis, principalmente em regiões secas, onde não existe a devida delimitação das propriedades. Para o representante da OIE, as chaves para evitar a difusão de enfermidades são medidas sanitárias de prevenção e vigilância, boa cobertura vacinal e o controle do movimento dos animais.
“Fizemos uma avaliação e o Brasil obteve um resultado muito bom, atendendo plenamente às normas da OIE. O país foi o primeiro a publicar essa avaliação em nível mundial. O serviço veterinário está crescendo e em ótima situação, com investimentos em recursos humanos e econômicos. Esperamos que o Brasil continue com essa condição”, avaliou.
O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, foi o outro palestrante do painel. Ele destacou a importância da participação de todos os estados brasileiros e os incentivos que o ministério tem direcionado para a melhoria da sanidade animal do país.
De acordo com Marques, hoje, o Brasil conta com 181 milhões de bovinos na zona livre de febre aftosa reconhecida pela OIE, o que representa aproximadamente 90% do rebanho brasileiro.
Fonte: Mapa, adaptada peça Equipe BeefPoint.
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Pois é… Difícil acreditar né?
Afinal, as notícias que nos chegam não são nem próximas das observações do Sr. Luis Barcos… vide os inúmeros embargos aos produtos de origem animal direcionados a exportação… Quem sabe ele está se referindo somente as providências pontuais tomadas para o presente caso de Aftosa no Paraguai… pode ser, ou seria novamente o velho costume do "finge que faz, que eu finjo que acredito", tão comumente utilizado por nossas autoridades?