OIE: EUA buscam status “desprezível” para EEB

Em setembro os EUA oferecerão à Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), dados sobre a situação sanitária no país para que seja definido o status norte-americano para risco de EEB ou mal da vaca louca.

“Iremos enviar à OIE um pacote de informações com detalhes sobre toda nossa experiência com esta doença”, disse o subsecretário para serviço internacional de agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), J. B. Penn.

A OIE considera três categorias de risco: “desprezível”, “controlado” e “indeterminado”. O primeiro é destinado a países com baixo risco de apresentar casos da doença, mas Penn afirmou que não é fundamental que os EUA seja incluído nesta categoria. “Do ponto de vista prático, sobre o que se pode negociar, não há diferença em estar na categoria ´desprezível´ ou de risco controlado”, explicou. “Você pode negociar uma ampla variedade de produtos – carne desossada, com osso, carnes de animais com idade variada – se estiver em uma destas duas categorias”, destacou em notícia do Estadão/Agronegócios com informações da Dow Jones.

Representantes do USDA e da OIE concordam que será mais fácil para os EUA conseguirem a classificação de “desprezível” por causa das mudanças nos padrões internacionais. Antes, um país precisava esperar sete anos depois da descoberta da EEB para ter o risco classificado como “desprezível”, regra que foi alterada neste ano. Atualmente, os países precisam esperar onze anos desde o nascimento do último animal contaminado com a doença. Em março, o USDA descobriu que a última vaca infectada com mal da vaca louca tinha mais de dez anos na data da morte. As informações são da Dow Jones.