A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhecerá dez estados brasileiros e o Distrito Federal como livres da aftosa com vacinação. A decisão foi comunicada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, pela delegação do Mapa que está em Paris. O anúncio oficial é aguardado para hoje (27), na França, durante a 76ª Sessão Geral plenária da OIE.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhecerá dez estados brasileiros e o Distrito Federal como livres da aftosa com vacinação. A decisão foi comunicada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, pela delegação do Mapa que está em Paris. O anúncio oficial é aguardado para hoje (27), na França, durante a 76ª Sessão Geral plenária da OIE.
Deverão ser reconhecidos como livres da doença com vacinação os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, que está em Paris, trata-se do retorno de reconhecimento vigente até outubro de 2005, anterior aos eventos sanitários que envolveram os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.
Ele informou que a comissão solicitou informações adicionais sobre o estado do Mato Grosso do Sul, parte das quais já foram entregues pela delegação. Segundo ele, o conjunto dessas informações será avaliado em julho, o que poderá culminar também com o reconhecimento daquele estado.
As informações são do Mapa.
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Esperamos, que a falta de alimentos inclusive a carne, no mundo, possa contribuir para este reconhecimento. Todos nos sabemos que estas barreiras sanitárias, são pseudo-barreiras comerciais.
Com a falta de alimentos,e consequente aumentos nos preços, os europeus, perceberam que jogaram errado. Isto é ótimo para o Brasil, restando apenas, sermos mais inteligentes do que eles, e mandarmos no jogo, afinal quem tem as cartas (carne,soja,milho,arroz,etc) somos nós. Já passou da ora, de nossas autoridades imporem respeito, e dignidade.
Se precisamos preservar, reflorestar (eu estou plenamente de acordo) que, eles nos remunerem por isto. Pois os preços que eles nos pagam, pelos nossos alimentos, pela carne, não permite levar os bois em onibus leito com ar condicionado para os frigoríficos como eles querem.
Ontem foi a barreira sanitária, hoje é o desmatamento da amazonia, eu pergunto, e amanha qual sera a próxima barreira?
Atenção associações que nos representam, por favor, a regra do jogo mudou, quem tem que exigir, agora somos nós. Por favor lutem por nossos interesses, defendam a nossa soberania, chega de sermos pisados, humilhados, mal remunerados, etc.
Chegou a ora, a vez é nossa.
Quem sabe faz a ora não espera acontecer.
O pensamento do leitor acima mostra o quanto somos despreparados para as negociações internacionais.
Se parece muito com um deputado federal que usa de um discurso similar para aparecer na mídia.
Estou totalmente de acordo com o companheiro Francis de Cáceres, é isto mesmo, quem tem as cartas na manga somos nós. O governo precisa é colocar gente capacitada, preparada e afinada com a classe dos produtores rurais para negociar. Uma boa maneira de se fazer isto, é deixar a escolha da indicação desses cargos (negociador) por conta da CNA, Bancada Ruralista do Congresso e o proprio Governo. Garanto que desta forma, a(s) pessoa(s) escolhida(s), terá o perfil necessario para garantir que os nossos produtos sejam sadio e de qualidade sem ter que curvarmos a caprichos ou exigencias absurdas, que não melhora em nada a sanidade e qualidade do produto, só aumenta o trabalho e o custo de produção. Quando formos remunerado para isto, aí sim, tudo bem, vamos amarrar o burro do jeito que o patrão quiser.
Infelizmente quem paga toda esta conta é o produtor rural brasileiro, que é jogado como peteca, de um lado para o outro, atendendo à interesses maiores
dos maus políticos (que são a maioria) ora do lobby das grandes empresas.
E o produtor rural; pobre, sem crédito, sem tecnologia, abandonado no sertão sem energia elétrica, sem estradas, ainda é acusado de destruir a floresta.
Precisamos preservar a floresta, manter nosso gado vacinado atendendo o rigor sanitário que o mundo exige, mas o que nos deixa indignados é o descaso com que somos tratados. Anos e anos para adquirirmos um estatus sanitário que lá na Europa foi readiquirido em apenas 21 dias (febre aftosa na Inglaterra). Mas a esperança é grande, talvez nossos bisnetos possam viver dias mais dignos, compatíveis com o bom caráter desta imensa maioria que produz alimentos para o mundo.