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Opiniões divididas sobre consumo de carne de impressora 3D

Dados de uma pesquisa feita pelo Global Meat News sugeriram que a opinião dos consumidores está muito dividida quando se fala da possibilidade de consumir carne impressa em impressora 3D. Como parte de um artigo especial publicado no começo do mês (que o BeefPoint publicou traduzido), o site Global Meat News colocou uma enquete para ver se os consumidores estariam dispostos ou não a consumir esse produto.

Um total de 338 pessoas votou até agora, com 39% dizendo que comeriam a carne 3D e também 39% dizendo que não comeriam, enquanto 22% disseram “talvez”.

Embora ainda sejam necessárias mais pesquisa e desenvolvimento, a previsão de que, um dia, seremos capazes de imprimir nossa própria carne é tecnicamente factível, de acordo com acadêmicos da área de alimentos dos Estados Unidos.

Aqueles que apoiam a ideia acreditam que seria um benefício significativo ao meio-ambiente, bem como reduziria o número de animais abatidos para consumo e forneceria alimento barato para aqueles que precisam, conforme sugeriram os leitores.

Entretanto, há dúvidas de que a carne impressa em impressora 3D é mesmo carne, com algumas pessoas que responderam dizendo que testes de segurança teriam que ser feitos antes do produto se tornar uma alternativa.

Outras preocupações incluíram se “será tão biologicamente nutritiva quanto a proteína animal de verdade e tão saborosa”.

Impressora 3D opiniões

Fonte: Global Meat News, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Marcelo Scatolin Queiroz disse:

    Há algum tempo estive em uma discussão muito interessante sobre isso. Numa platéia somente de pessoas ligadas ao agronegócio (e muitas delas pecuaristas), um professor da SIngularity University dos EUA, falava sobre o momento quando conseguiríamos imprimir não só a carne, mas todos os alimentos, bem como o custo baixíssimo de alimentar populações com uma espécie de ração humana. Evidentemente a apresentação dele causou furor.

    A questão mais debatida foi, e quem vai querer comer essa comida sintetizada?

    Deixando de laso a questão se essa comida terá ou não todos os nutrientes de uma comida natural (considero impossível criar um modelo que seja 100% ao nutrientes que uma carne tem, até por existirem variáveis como pastagem, geografia, chuvas, etc), creio que em um futuro próximo teremos esse tipo de alimento, porém este será uma espécie de último recurso para os que estão em condições de miséria extrema. Sempre haverá o mercado para o produto premium, nessa conjectura hipotética a carne criada naturalmente. Além disso, acredito que esse tipo de mercado deve crescer, uma vez que a tendência de desenvolvimento nos países emergentes deve melhorar a renda das camadas C e D.

    Em suma, não tiro o mérito dos pesquisadores desse tipo de tecnologia, porém não abro mão do meu bife natural, sem hormônios, sem esteróides e com sabor!