A tecnologia de impressão de carne em 3D pode ser “o próximo avanço” para a indústria de proteínas, de acordo com uma pesquisa publicada pelo Meat and Livestock Australia (MLA).
O MLA revisou a impressão de carne em 3D e disse que isso poderia agregar valor à indústria pelas oportunidades de mercado, aumentando a demanda por carnes vermelhas.
Em particular, o MLA afirma que a tecnologia pode ajudar a maximizar o valor da carcaça para cortes secundários, retalhos e subprodutos, desenvolvendo o que chamou de ‘tinta de carne’. Com a tecnologia, a carne poderia ser impressa, camada por camada, em um processo conhecido como fabricação aditiva.
“Há a necessidade de criação de novos modelos de negócios e soluções para suprir as mega tendências e demandas de diferentes mercados que querem abordagens personalizadas para nutrientes e texturas ao invés dos atuais produtos com músculos inteiros”, disse o gerente geral de desenvolvimento de pesquisa e inovação do MLA, Sean Starling.
“Por exemplo, o setor de cuidados com idosos precisa de alimento que sejam mais fáceis de mastigar e tradicionalmente utilizam alimentos na forma de purês, que são mais fáceis e baratos. Entretanto, ao utilizar a tecnologia de impressão 3D, há uma oportunidade para a indústria de carnes vermelhas de fornecer refeições ricas em proteínas que são mais apetitosas aos residentes e podem ser apresentadas em formas e tamanhos premium”.
Ele disse que a impressão 3D de carnes não representa uma ameaça aos produtores tradicionais, podendo “complementar” os esforços da indústria por colocar novos produtos de carne em mercados emergentes.
Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.