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Orcino da Silva Jr: bezerro deve continuar valorizado

Acredito que a tendência do preço do bezerro, será sempre de alta, a médio e longo prazo, com pequenas flutuações, em pequenos intervalos do período. Soma-se ao grande abate de matrizes, o crescente aumento das exportações, da capacidade de consumo interno, com aumento real de renda da população e ainda as boas perspectivas futuras para a economia.

O leitor do BeefPoint Orcino Gonçalves da Silva Júnior (Produção de gado de corte), de Iaciara, Goiás, enviou um comentário ao artigo “Até onde vão os preços da reposição?“. Abaixo leia a carta na íntegra.

“Acredito que a tendência do preço do bezerro, será sempre de alta, a médio e longo prazo, com pequenas flutuações, em pequenos intervalos do período.

Considero aqui,3 anos, como longo prazo.

O fato é que desde 2003, a pecuária vêm sendo castigada, resultando em enormes prejuízos, da porteira para dentro. Quer dizer, que o ciclo de baixa, foi prolongado artificialmente, por no mínimo 3 anos, pela ação do mercado e dos problemas sanitários.

Começou a reagir em 2007, e o ciclo de alta foi novamente abortado pela crise mundial, em 2008 e 2009. Isso resultou, um ciclo vicioso para baixo, com elevado abate de fêmeas, e diminuição do rebanho.

Soma-se a isso, o crescente aumento das exportações, da capacidade de consumo interno, com aumento real de renda da população e ainda as boas perspectivas futuras para a economia.

Logo devemos ter um mercado demandado interna e externamente, sem outras fontes de abastecimento, pois todos os países produtores, registram a queda no rebanho. Conclui-se que, deve haver um aumento de desfrute pelo uso da tecnologia de reprodução e nutrição, bem como a reposição natural do rebanho.

Até que se estabilize, este crescimento, o bezerro deve subir e empurrar também o preço do boi, que terá de ser repassado, até o seu limite, para o consumidor.

Por tanto, creio que o bezerro e também o boi, devem recuperar as margens perdidas, nos últimos 7 anos, e ter ainda, um pequeno ganho real comparando-se com a inflação. Lembrem-se, que no período, pré crise, o boi encostou nos U$ 60,00.”

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