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Out/11: volume exportado cai 18,3% no acumulado do ano e receita aumenta 5,1%

No acumulado anual até outubro, o volume exportado em 2011 de 684,6 mil toneladas foi menor do que o volume exportado em 2010 e 2009, 18,3% e 11% respectivamente. Já a receita recebida em 2011 (US$3,4 bilhões) só foi menor do que a de 2008, de US$3,5 bilhões.

De acordo com dados mensais divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina in natura em outubro/11 foram de 74.700 toneladas com receita de US$ 393,4 milhões, recebendo pela tonelada US$5.266 de preço médio.

Tabela 1. Exportações brasileiras de carne bovina in natura

O volume foi 0,7% maior do que o volume exportado em set/11, de 74.200 toneladas. Em relação a out/10 o volume foi 2,2% menor (76.400 toneladas) e ante out/09 foi 9,4% menor (82.400 toneladas).

No acumulado anual até outubro, o volume exportado em 2011 foi menor do que o volume exportado em 2010 e 2009, 18,3% e 11% respectivamente. Até outubro, o ano de maiores exportações foi 2007, com 1,1 milhão toneladas.

A receita das exportações em out/11 (US$393,4 milhões) ficou estável em relação a setembro/11. Porém em relação a anos anteriores está maior, 14% em relação a out/2010 e 37,4% ante out/2009, quando a receita foi de US$ 286,3 milhões.

A receita recebida acumulada de janeiro a outubro em 2011 (US$3,4 bilhões) só é menor do que a de 2008, quando o valor foi de US$3,5 bilhões, observe no gráfico abaixo.

Gráfico 1.Receita e volume das exportações de carne bovina in natura: acumulado de janeiro a outubro ano a ano

Com a menor quantidade exportada e maior receita recebida, o preço médio da tonelada exportada está em crescimento desde 2002. Em out/11 foram recebidos US$5.266/tonelada, 16,6% maior que em 2010 (US$4.519/tonelada) e 51,7% maior que 2009 (US$3.472/tonelada).

No acumulado anual o preço médio recebido em 2011 foi 28,5% maior do que o recebido em 2010 e 59% maio do que o de 2009.

Gráfico 2. Preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada

Esse artigo foi escrito por Marcelo Whately, analista do BeefPoint, com base nos dados do Secex.

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