Na tarde da última sexta-feira (04/01), o Ibama embargou a exportação de cerca de 17 mil cabeças de gado para o Egito, sob suspeita dos animais terem sido criados em áreas ilegalmente desmatadas no Pará. O rebanho pertence a uma empresa agropecuária, que pretendia enviá-lo de navio ao Oriente Médio, pelo porto de Barcarena, a 70 Km de Belém. Segundo a Superintendência do Ibama no Pará, a empresa foi notificada em 31/01 a comprovar que o gado tinha origem em áreas regularizadas para a atividade pecuária, e não em fazendas embargadas pelo Ibama.
Na tarde da última sexta-feira (04/01), o Ibama embargou a exportação de cerca de 17 mil cabeças de gado para o Egito, sob suspeita dos animais terem sido criados em áreas ilegalmente desmatadas no Pará. O rebanho pertence a uma empresa agropecuária, que pretendia enviá-lo de navio ao Oriente Médio, pelo porto de Barcarena, a 70 Km de Belém. Segundo a Superintendência do Ibama no Pará, a empresa foi notificada em 31/01 a comprovar que o gado tinha origem em áreas regularizadas para a atividade pecuária, e não em fazendas embargadas pelo Ibama. Se não comprovar a legalidade da carga em 48 horas, os animais serão apreendidos e doados a entidades sociais.
Para comprovar a origem, a empresa precisaria ter apresentado a nota fiscal do produtor e a Guia de Trânsito Animal (GTA). Com estes documentos, o órgão ambiental verifica se as propriedades onde os animais foram criados estão regulares no C.A.R. (Cadastro Ambiental Rural) e fora da lista de áreas embargadas mantida pelo instituto.
A agropecuária embargada, no entanto, até o momento, apresentou apenas a documentação da área de confinamento do gado que seria exportado, localizada próxima ao porto de Barcarena. O local, onde eles apenas aguardam o momento do embarque, não comprova que o gado não é fruto de atividade beneficiada pelo desmatamento ilegal da floresta amazônica.
As informações são do Ibama, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Abuso de poder. Porque não foram pedir os documentos quando os animais chegaram na área de confinamento, e só foram fazer isso no momento do embarque ?
Nesse caso a uma inversao do onus da prova.Quem tem que provar é quem acusa.O MPF que tem que provar que o gado veio de area embargada.
muito abuso pois e impossivel os confinadores, terem que pedir para os proprietarios dos animais CAR, LAR e outros documentos, porque nao exigem das fazendas estes documentos, e ficam fazendo esse fervor mas o sisbov deicha os animais em quarentena que e na verdade sessenta dias e pronto se torna de uma fazenda certificada.
Condordo com o Jucelino só agora viram isso. Pergunto quantos dias de viagem dura até o Egito e o Navio é equipado para esse tipo de transporte ?.
Concordo com vc Jucelino!!
Isso nao passa de uma persiguição com a nossa regiao!!! Fiz parte da compra desses animais e nao compramos um boi sequer se nao fosse de propriedades com a regularização ambiental (o CAR). Uma das exigencias para que o produtor venda seu gado é a copia do CAR. A EMATER e o SINDICORTE fizeram mais de 1000 cadastros na regiao e isso é de conhecimento do IBAMA! Acho que isso faz parte do interesse de “terceiros”, nem um pouco preocupados com o produtor e nem com o meio ambiente e sim com o seu proprio bolso!!
Pois é… são os tentáculos do grande “Muito-Nacional” mostrando aos criadores que os mesmos tem obrigação de vender somente ao monopólio já estabelecido com recursos do nosso (?) BNDES…
Pressão Pressão e Pressão… estamos só no início!
Conversinha mole de manter os empregos por aqui, em suas plantas e nos Curtumes… como se não estivessem utilizando recursos do BNDES na compra de empresas estrangeiras, garantindo mais os empregos lá fora do que os daqui…
Atenção ainda para as “entidades” financiadas com nossos recursos, que ainda farão muito barulho sobre a tal política do “bem estar animal”… é provável que tenhamos que exportar bovinos em cabines de 1ª classe… afinal na classe “economica” o espaço é limitado, e as pernas dos animais apresentariam problemas circulatórios… Alguém deveria dizer a elas (entidades) que ninguém importaria animais em situação que os deixaria em pior estado do que o estão comprando… Na inicativa privada, onde os recursos usados para adquirir bens, geralmente estão ligados ao suor do trabalho e aos muitos riscos do mercado, não se rasga dinheiro como nas repartições públicas tupiniquins e nas ONG´s de aluguel, tão em moda atualmente.
Exportar animais vivos é a saída para escapar deles, de seus preços, de suas balanças e de suas salas de “maquiagem”…
Porque no momento do embarque dá mais ibope, agrada mais aos falsos ambientalistas e aos ecologistas do asfalto que acham que comida nasce no supermercado.
Mas se todas as propriedades estão realmente dentro da legalidade, porque não ser a cópia do CAR um dos documentos obrigatórios na hora de vender ou transportar gado?
Esta seria uma forma de provar que as propriedades estão regularizadas, impedindo assim que propriedades irregulares entrem no mercado.