O Ministério Público Federal (MPF) do Pará rejeitou ontem a contra-proposta enviada esta semana pela União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec), em resposta à recomendação do órgão para a interrupção imediata da compra de frigoríficos do Estado que contribuem para o desmatamento da Amazônia.
O Ministério Público Federal (MPF) do Pará rejeitou ontem a contra-proposta enviada esta semana pela União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec), em resposta à recomendação do órgão para a interrupção imediata da compra de frigoríficos do Estado que contribuem para o desmatamento da Amazônia.
“Essas questões já são responsabilidade legal do Estado, não há novidade nisso. O que seria novidade seria o setor produtivo reconhecer o ônus de sua atividade e se comprometer com controles, garantir que as compras serão interrompidas se os fornecedores não obtiverem a regularização”, diz o procurador Daniel Avelino, um dos responsáveis pela negociação.
Além disso, diz o ofício do MPF, maior parte dos dispositivos da contra-proposta preveem exigências genéricas, que não resultam em compromissos objetivos para as especificidades da lei ambiental aplicada ao setor, e dificultam a verificação do seu cumprimento.
A matéria é de Bettina Barros, publicada no jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O abate clandestino no Pará, é responsavel por 75% do consumo de carne no Estado, TODAS AS CIDADES DO SUL DO PARÁ, consomem 100 % de carne clandestina, ou seja, proveniente de abatedouros sem as minimas condições higienicas e sanitarias, sem licenças ambientais e sanitarias.
Porventura, ainda não observei ninguém cogitar a possibilidade de se extirpar este cancer, que é a clandestinidade da carne, reputo estes sim, serem os verdadeiros reponsáveis pelo desmatamento e ilegalidade, porém estranhemente os Orgãos responsaveis tem conhecimento onde se localizam tais estabelecimentos no Estado, mas nada fazem para coibir a nefasta e predatoria concorrencia desleal, tornando perene os riscos á saude publica e a miseria do Estado, já que milhoes de reais são sonegados por estes… será omissão uo realmente a grande dimensão territorial impossibilita que a lei seja definitivamente cumprida aqui nos rincões do Pará.
Enquanto isso…. o Brasil reafirma suas convicções de que o Pará é realmente uma terra sem leis… na verdade até eu estou me convencendo disto.