O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu à Justiça que determine a retirada imediata de gado criado irregularmente em terra pública, os chamados bois piratas. Segundo o MPF, dois anos e meio após a decisão judicial que ordenou a retirada do rebanho, ainda há bois sendo criados em uma área federal em Altamira/PA, no entorno da Terra Indígena Baú, dos índios Kayapó.
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu à Justiça que determine a retirada imediata de gado criado irregularmente em terra pública, os chamados bois piratas. Segundo o MPF, dois anos e meio após a decisão judicial que ordenou a retirada do rebanho, ainda há bois sendo criados em uma área federal em Altamira/PA, no entorno da Terra Indígena Baú, dos índios Kayapó.
O MPF pede que a Justiça obrigue a Polícia Federal a cumprir a decisão e que intime o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) a acompanhar a operação. Feito pelo procurador da República Felício Pontes Jr., o pedido foi encaminhado na última quarta, dia 15, à Vara Agrária e Ambiental da Justiça Federal em Belém.
Até 2008, quando a denúncia foi feita, a atividade pecuária clandestina na área havia provocado a devastação de 6 quilômetros quadrados de floresta. Na época da ação, o Ibama multou um fazendeiro em R$ 2,7 milhões.
As informações são da Agência Brasil e do MPF/PA, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.