Com o lançamento oficial da primeira norma de definição do novilho precoce do Brasil, a Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) pretende difundir padrões e avançar em certificações internacionais visando agregar valor ao produto. Só no mercado interno a expectativa é que os preços pagos aos frigoríficos aumentem de 5% para 10% com a certificação.
Com o lançamento oficial da primeira norma de definição do novilho precoce do Brasil, a Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) pretende difundir padrões e avançar em certificações internacionais visando agregar valor ao produto. Só no mercado interno a expectativa é que os preços pagos aos frigoríficos aumentem de 5% para 10% com a certificação.
O público-alvo do programa são os pecuaristas que aplicam níveis elevados de tecnologia, responsáveis por cerca de 200 milhões de cabeças. “São produtores de ponta, já familiarizados com os padrões internacionais”, explicou o presidente da ABNP, Constantino Ajimastro Júnior.
A ABNP estima que do total de 40 milhões de bovinos abatidos por ano no Brasil, entre 10% e 20% sejam de novilho precoce. “Estimamos que 10 pontos percentuais desse universo já estejam dentro das normas que estamos lançando agora”, comentou.
A norma pode abrir caminho em direção à aceitação da carne brasileira no mercado externo, sobretudo no Europeu, com o qual o Brasil possui cotas ociosas de importação de carnes nobres. “Poderemos atingir 100% da cota Hilton que é de 50 mil toneladas, mas o Brasil atende apenas com 5 mil toneladas, ou 10%”, destacou o gerente-executivo da ABNP, Auler José Matias.
Segundo reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil, de forma geral as normativas definem dentição, cobertura de carcaça, peso e sexo do animal classificado como novilho precoce.