As crises sempre afetaram o consumo de carne dos argentinos, mas a baixa dos últimos anos se deve a mudanças no padrões alimentícios. Comparado com o consumo atual,os argentinos comeram mais carne inclusive durante a depressão de 1929, com quase 75 quilos anuais per capita. Durante a hiperinflação de 1989, o consumo caiu de 73 a 66 quilos. O recorde de consumo foi atingido em 1956, passando dos 100 quilos.
Há 30 anos, o consumo per capita chegava a 90 quilos anuais de carne bovina; entre 1980 e 1989, este baixou para 77 quilos. Nos anos noventa, os argentinos reduziram em 15% o consumo de carne, devido à oferta barata de substitutos (especialmente frango) e à tendência a uma dieta mais equilibrada.
Ainda assim, o país seguiu ostentando os mais altos índices de consumo per capita do planeta. Após a desvalorização da moeda, houve mais uma queda do consumo, que ficou entre 55 e 60 quilos por pessoa. No entanto, a crise gerou um impacto maior na carne de aves, que baixou seis quilos em 2002, ficando em 17 quilos per capita (10 quilos a menos que em 2001).
Em dezembro de 2003, os produtores de carne bovina da Argentina lançaram uma campanha publicitária para fomentar o consumo interno através do Instituto de Promoção da Carne Bovina (IPCV).
Fonte: La voz del interior, adaptado por Equipe BeefPoint