Considerando que no rastro da globalização e da mudança climática, há 40 novas doenças infecciosas desconhecidas há uma geração, das quais 60% são zoonóticas, o presidente da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Barry O´Neil, alertou que é preciso que os países produtores desenvolvam mecanismos mais eficientes de monitoramento.
Considerando que no rastro da globalização e da mudança climática, há 40 novas doenças infecciosas desconhecidas há uma geração, das quais 60% são zoonóticas, o presidente da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Barry O´Neil, alertou que é preciso que os países produtores desenvolvam mecanismos mais eficientes de monitoramento.
Essas novas doenças têm impacto forte na queda de produtividade animal, ameaça à saúde humana e ainda reduzem oportunidades comerciais.
Segundo O´Neil, existe insuficiência de veterinários nas zonas rurais em boa parte dos países produtores agrícolas, devido à urbanização das populações. “A menos que possamos reverter essa tendência, os sistemas animal e de saúde não terão monitoramento suficiente ou capacidade de resposta, e as áreas agrícolas não terão assistência veterinária necessária para suas produções animais”, apontou, segundo notícia do Valor Econômico.
Ele estimou ainda que uma parte significativa do potencial de proteínas animais é perdida por causa de doenças animais. “Temos uma necessidade urgente de encontrar colheitas mais bem ajustadas às mudanças climáticas e que ampliem a base genética para reduzir os riscos de novas pestes e doenças tendo impacto significativo”, afirmou.