O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa recebeu ontem comunicado do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) informando que os testes realizados na vacina utilizada na imunização do rebanho brasileiro oferecem excelente proteção contra o vírus tipo “O”, presente no foco de febre aftosa ocorrido no Mato Grosso do Sul.
“Esse é um sinal claro da eficiência da vacina produzida no Brasil”, comentou o diretor do DSA, Jorge Caetano.
A vacina é produzida por seis laboratórios privados, com funcionamento autorizado pelo ministério. “Todas as vacinas são testadas, partida por partida”, esclareceu Caetano. Ela protege tanto contra o vírus tipo O como A e C.
O diretor explicou, no entanto, que a eficácia da vacina depende de fatores como a conservação e a aplicação. “Se a vacina for congelada, por exemplo, perderá a eficiência”.
O Panaftosa também concluiu a caracterização filogenética do vírus detectado em Eldorado (MS). Trata-se de um tipo de vírus comum na região sul-americana, ou seja, não é exótica no Brasil.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint
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O centro panamericano está falando e tem propriedades para tal!
Temos (imprensa, técnicos, autoridades e dirigentes de entidades) que, de maneira inteligente, tomar muito cuidado com o quê se fala, num momento de extrema delicadeza.
Acredito que tudo que estamos passando só será importante para a pecuária Brasileira se realmente aprendermos que enfermidade contagiosa se consegue erradicar com:
1- Estratégia; Todos os caminhos e respostas para esta enfermidade são conhecidos pela ciência. Esta é uma enfermidade de terceiro mundo e de fácil controle.
2-Ação; Após traçada a estratégia, cada setor terá sua tarefa – governo federal, governo estadual, classe de produtores, laboratórios, industrias de alimentos, enfim, cada um executando suas responsabilidades.
3-Controle permanente; Teremos uma guerra pela frente e para tal precisamos de uma comissão que fiscalize todas as ações.
4-Punições; Nem todas as pessoas agem para o bem. Sempre terá os que precisam de leis mais duras para coibir os que gostam de levar vantagem.
5-Conscientização; Juntamente com essas etapas, precisamos conscientizar toda a população direta ou indiretamente ligada ao setor para que tenhamos sucesso na erradicação mais facilmente.
Desta maneira, o Brasil, que com certeza depende do agronegócio, poderá um dia ter um Presidente da Republica no outro lado do mundo falando do agronegócio com conhecimento de causa e não somente discursando sem nenhum fundamento.
Ou seja, a culpa é do produtor que ou não vacina, ou vacina errado, ou acondiciona a vacina em temperatura inadequada, muito quente ou muito fria.
Que laboratório arrastaria para si a responsabilidade pelo problema ocorrido, se nem o governo deu a mão à palmatória?
Como sempre a culpa é de quem não tem como se defender.
Em breve vamos ter que filmar o momento da vacinação para provar que somos eficientes no que fazemos, só o recorde nas exportações de carne não basta para comprovar nossa eficiência.