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Panaftosa aponta necessidade de maior vigilância

A missão técnica coordenada pelo Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa) que vistoriou as fronteiras do Brasil e do Paraguai, entre os dias 26 de outubro e 5 deste mês, concluiu que é preciso maior vigilância sobre a movimentação do gado nos dois lados da fronteira e que os países devem discutir um plano conjunto para debelar a doença.

“O Brasil não sabe o que se passa no Paraguai e vice-versa. É fundamental que troquem informações”, disse o diretor do Panaftosa, Eduardo Correa de Melo. Segundo ele, não há resposta para a suspeita do governo de Mato Grosso do Sul de que a doença tenha chegado ao estado por animais provenientes do Paraguai.

A missão – com integrantes do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil – não encontrou registros de ocorrência de febre aftosa, neste ano, nos municípios paraguaios próximos da fronteira com o Brasil e o país informou que também não houve ocorrências no restante do território.

Entre os objetivos da missão, segundo Melo, estava verificar a eficiência das barreiras sanitárias, o controle sobre a movimentação do gado e os registros de ocorrência de aftosa, elaborados pelas autoridades dos dois países.

O diretor disse que há várias fronteiras de risco de propagação de aftosa na América do Sul, além da fronteira Brasil-Paraguai. O risco está nas chamadas “fronteiras secas” (sem separação física por rios ou montanhas) onde há grande movimentação de gado.

Fonte: Folha de S.Paulo (por Elvira Lobato), adaptado por Equipe BeefPoint

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  1. Milton Minoru Ogsuko Chui disse:

    É bom que o Brasil e o Paraguai se unam para tentar salvaguardar o rebanho de cada país, mas devem ficar de olho, que a colocação de brinco identificando os animais não será suficiente…

    Basta só mudar o brinco que assim está tudo em casa.

    Ainda acho que deve haver uma fiscalização constante realizada pelo Ministério da Agricultura, já que é uma divisa internacional, e ainda, as estradas de acesso aos países devem ser restritas e com fiscalização, pois são divisas secas.

    Entendemos que a não ocorrência de febre aftosa no Paraguai, justifica-se que a febre aftosa sempre esteve no estado do Mato Grosso do Sul/Brasil.

    A ocorrência de vários focos de febre aftosa nessa região de Japorá e Eldorado mostra que os criadores não estão vacinando o seu rebanho, coitados aqueles que vacinam e ainda, são vizinhos dos que não vacinam (estes devem ser denunciados e ser devem responder pelos atos de irresponsabilidade).