O Ministério da Agricultura assinou com o governo do Pará, semana passada, termo aditivo de um convênio que vai garantir a liberação de R$ 5 milhões para programas de sanidade animal e vegetal no estado. Boa parte dos recursos vai para o combate à febre aftosa. Os recursos previstos no termo aditivo são de R$ 5 milhões, para liberação até o final de 2002. Isso é quase cinco vezes mais que os R$ 1,1 milhão liberados no ano passado. A previsão é de que, ainda neste ano, o Pará receba R$ 3 milhões, sendo R$ 1,6 milhão para investimentos e os R$ 1,4 milhão restantes para custeio. Em 2002, serão liberados mais R$ 2 milhões. Os R$ 3 milhões deste ano irão para os municípios da Zona 2 (nordeste, oeste e Marajó), considerada como de risco médio. O secretário executivo de agricultura, Wandenkolk Gonçalves, explicou que o dinheiro será usado na compra de lanchas para patrulhamento de áreas ribeirinhas, GPS, computadores, entre outros equipamentos.
Os R$ 1,1 milhão destinados ao Pará no ano passado ajudaram o governo a organizar a defesa animal e vegetal em 38 municípios da chamada zona um (sul e sudeste). Os resultados do investimento já estão aparecendo. Em 15 dias, essa zona será declarada área de risco mínimo para aftosa. A auditoria do Ministério da Agricultura já foi feita, faltando apenas a divulgação oficial do resultado pelo Ministério da Agricultura. A região ficará sem restrição para o mercado interno. Para a exportação, contudo, os 38 municípios terão que atingir o nível de risco livre.
Além do combate à aftosa, os recursos serão usados, na área de defesa animal, para combate à tuberculose e brucelose.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint