O estado do Pará, no Norte do Brasil, exportou gado 3.933 bovinos para o mundo árabe no último mês. O animais saíram dos portos de Mungubá e Belém, no Pará, no mês de julho para o Líbano. O valor da exportação foi de US$ 2,78 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.
O estado do Pará, no Norte do Brasil, exportou gado 3.933 bovinos para o mundo árabe no último mês. O animais saíram dos portos de Mungubá e Belém, no Pará, no mês de julho para o Líbano. O valor da exportação foi de US$ 2,78 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.
Houve um aumento de 37% no faturamento do estado com venda de gado vivo para o mercado libanês sobre julho do ano passado. Na época, os paraenses exportaram US$ 2 milhões. Já em unidades, porém, o Pará diminuiu as vendas de boi em pé para o Líbano no último mês. Foram embarcados 302 animais a menos do que em julho de 2007, quando o estado enviou 4.235 animais para o mercado libanês.
O preço do gado exportado, porém, cresceu bastante no período de um ano. No mês de julho do ano passado, os paraenses venderam cada boi por US$ 478 aos libaneses. No mês passado, cada animal foi comercializado por US$ 707 ao país árabe. Ou seja, houve um aumento de 48% nos preços. O Pará foi o único estado do Brasil que exportou gado vivo para os árabes em julho deste ano e também do ano passado.
As compras dos animais responderam, em julho, por 13% de tudo o que o Líbano importou do Brasil. O país árabe comprou US$ 20,2 milhões em mercadorias brasileiras no mês, contra US$ 13,1 milhões no mesmo período de 2007. Os bovinos vivos foram o segundo item da pauta de importações – originárias do Brasil – do país árabe, perdendo apenas para as carnes desossadas de bois, cujas compras somaram US$ 7,1 milhões.
Também nas exportações do Pará ao mundo árabe, as vendas dos animais ao Líbano tiveram peso importante, representando 21%. O estado faturou US$ 13,2 milhões para a região em julho contra US$ 13,5 milhões no mesmo mês de 2007. O produto que o estado nortista mais vendeu para os árabes foi alumina calcinada, seguida de gado vivo. Também ocupam o topo da pauta carnes bovinas, palmitos e pimenta.
As informações são de Isaura Daniel, em reportagem publicada na Agência de Notícias Brasil Árabe, adaptada e resumida pela Equipe BeefPoint.
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E o governo continua com a politica de subsidiar a exportação de boi “em pé” que não agrega valor a nada, cobrando um imposto com redução na base de calculo, enquanto aqui a carga tributaria é altissima, sem falar nos encargos sociais que as industrias tem que pagar.
Sem contar que esse tipo de venda não gera emprego aqui e sim no Libano.
Não sou contra a exportação, sou contra a diferenciação no tratamento entre a industria nacional e a do Libano e Venezuela, as condições tem que ser iguais para ambos.