Além de atrair investimentos, como a instalação de mais três frigoríficos, o reconhecimento do centro-sul do Pará como área livre de aftosa com vacinação pela OIE fez as exportações de carne bovina do estado saltarem de US$ 8,796 milhões entre janeiro e julho de 2006 para US$ 19,248 milhões no mesmo período deste ano.
Além de atrair investimentos, como a instalação de mais três frigoríficos, o reconhecimento do centro-sul do Pará como área livre de aftosa com vacinação pela OIE fez as exportações de carne bovina do estado saltarem de US$ 8,796 milhões entre janeiro e julho de 2006 para US$ 19,248 milhões no mesmo período deste ano.
“A pecuária do Pará vive um momento interessante. Nos últimos anos, houve crescimento do rebanho, mas não havia resultados interessantes para os produtores”, observa o secretário de Agricultura do Estado, Cássio Pereira. Agora ocorreu uma dinamização do setor de frigoríficos, afirma o secretário. Grandes empresas do setor, que já abriram capital ou preparam-se para fazê-lo, instalam-se no Estado.
Segundo o presidente da Federação de Agricultura do Pará, Carlos Xavier, o foco de aftosa no Mato Grosso do Sul, em outubro de 2005, também beneficiou as exportações paraenses.
Já o presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne do Pará (Uniec), Francisco Victer, destacou que a nova condição sanitária faz com que frigoríficos que já estão na região se adequem para poder exportar, caso do Rio Maria e do Eldorado.
As informações são de Alda do Amaral Rocha, do Valor Econômico.
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Para complementar a informação da realidade pecuária do Pará não podemos esquecer do grande aumento, da exportação do boi em pé que vem ajudando a regularizar o mercado e não deixando que os preços tenham uma só vertente no caso só frigoríficos, estabelecendo outra opção de mercado para quem ousou investir no Pará, particulamente no sul do estado.
Aos caros amigos leitores,
Podemos observar a abrangência de atuação da redação do BeefPoint com este artigo, fazendo com que nós leitores fiquemos atualizados sobre tudo o que se passa em nosso território.
Obrigado a todos os colaboradores do BeefPoint por nos trazer estas informações do mercado agropecuário.
O maior problema não é a falta de preparo de alguns frigoríficos para exportar, mas a falta de incentivo para a exportação de carne resfriada ou desossada, pois o governo estadual deu vários incentivos fiscais para a exportação do boi vivo via Belém e Barcarena para vários países como Líbano, Venezuela, entre outros do oriente médio.
Se o mesmo tratamento fosse dado a carne o estado e a união teriam lucros que vão além dos dividendos das exportações, como dos inúmeros empregos gerados com esses animais que seriam abatidos neste estado, ao invés de gerarem empregos e sub produtos fora do pais. Sem citar que o custo dos navios que transportam animais vivos é praticamente o dobro dos que levam a carne resfriada ou desossada.