O presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leôncio Brito, levantou a bandeira dos confinamentos feitos pelas indústrias frigoríficas, que produzem gado nas suas propriedades, com recursos facilitados ou supostamente liberados pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Sustentável).
O presidente do frigorífico Bertin, Fernando Antônio Bertin, explicou que a decisão de confinar gado foi apenas para suprir a falta de bois no período da entressafra. “O negócio do frigorífico é abater o boi e buscar novos mercados, fizemos o confinamento em Goiás pela necessidade do produto que chegou a 50%”.
Bertin explicou que isso não foi feito em Mato Grosso do Sul porque eles não perceberam necessidade de comprar gado no na entressafra, mas criticou a elevada carga tributária do Estado. Bertin não explicou a afirmação de Leôncio a respeito da liberação de recursos facilitados ou liberação através do BNDES.
Fonte: Campo Grande News (por Aline Rocha), adaptado por Equipe BeefPoint
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Considero um absurdo o dinheiro público do BNDES financiar mega confinamentos de frigoríficos.
As indústrias deveriam ser proibidas de fazer esses mega confinamentos, que serão usados pela industria para pressionar ainda mais o pecuarista para baixa de preços, em prejuízo à pecuária nacional.
Um negócio só é bom e continua existindo se os dois lados ganharem. Se só um lado ganhar, o outro se revolta.
Em 2004 só os frigoríficos exportadores ganharam. E como nunca!