"Os valores no Brasil são invertidos. O compromisso ambiental é do produtor, obedecendo a lei. O JBS deve firmar compromisso com quem produz, exigindo e remunerando pela qualidade da carne produzida e, claro que dentro da lei ambiental aplicada na propriedade.
Marcos da Rosa, leitor BeefPoint, comentou sobre a notícia Greenpeace e JBS retomam compromisso pelo fim do desmatamento na Amazônia. Leia na íntegra:
“Os valores no Brasil são invertidos. O compromisso ambiental é do produtor, obedecendo a lei. O JBS deve firmar compromisso com quem produz, exigindo e remunerando pela qualidade da carne produzida e, claro que dentro da lei ambiental aplicada na propriedade. Parceria com ONGs benificia apenas sua imagem comercial, sem valorizar o produtor.
Estamos sempre abertos para discutir este assunto e demontrarmos nossa pró-atividade nas questões ambientais. Engraçado é que quem financia o Greenpeace são os países que compram nossa carne e de preferência da maneira mais barata possível. Precisamos ter uma vida digna remunerada pelo nosso trabalho no campo, da maneira que as coisas funcionem para o mercado, o produtor é apenas um elemento do processo mas, sofre todas as pressoes possiveis para ser mal remunerado”.
5 Comments
perfeito o comentario do sr marcos rosa, parabens! cometarios como esse é que engrandecem a pecuaria no brasil
Concordo plenamente; Infelizmente as ONGS Associadas a Funai, Teem prejudicado e muito a cadeia produtiva no Brasil. Da a impressão que eles teem livre arbitrio sobre, Legislação ambiental principalmente Olha o absurdo dessa desocupação de terras no Vale do Araguaia. Gente os indios Nao existem mais. Hoje precisam apreender plantar e colher mais do nunca caso contrario pode fechar o Brasil so para eles que morren de fome. AS ONGS que façam o papel de casa depois venham aprender conservar conosco.
Concordo plenamente, Marcos e caros leitores. O pior que ainda vejo, é a falta de interesse em aprofundar em uma ação de valorizar pela qualidade. Colocam todos em um mesmo patamar, usando cada vez mais de ferramentas para desvalorizar os preços e comprar produtos de qualidade a preços muito baixos. Enquanto nós pecuaristas não nos unirmos de forma efetiva, vamos sempre ficar na defensiva, assistindo ao mesmo filme e reclamando da vida. Essas ONGs se organizam, os fornecedores se organizam e se conversam, honrando pactos e com isso se fortalecendo para fazer o seu negócio manter e prosperar. Vamos acordar e dar um passo firme nessa caminhada, chega de egoísmo, pois só assim poderemos melhorar essas questões.
Abraço
Marcos da Rosa, nota 10 com louvor!
Sou do pará,
sou estudante de medicina veterinária e produtor!
Esse tipo de discussão é o que mais me revolta. industria, governo e ONGs internacionais debatendo sobre a situação da amazônia e não conhecem um pingo da vida aqui, e chegam cheios de cobrança! pessoas de locais mais desenvolvidos que recebem enorme apoio do governo, agora querem chegar aqui e bloquear as nossas atividades. Só acho uma coisa, no minimo é uma covardia o que fazem com agente (80% de reserva legal), e nem um apoio para o desenvolvimento dos produtores! Será que não está claro que apoio técnico aos nossos produtores será a melhor saída para esses problemas! Se essas tais ONGs estivessem mesmo interessada deveriam era cobrar isso do governo: Apoio ao produtor, para o bom desenvolvimento econômico e social que a redução da devastação ambiental será uma coisa óbvia se esse produtor ser mais produtivo! A pergunta é, como funciona a extensão rural no norte?