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Paraguai: alto preço da carne ameaça competitividade

Chile e Rússia, considerados em volume e valor os mercados mais importantes da carne do Paraguai, estão ameaçando comprar carne de outros exportadores, considerando que o Paraguai está vendendo produtos mais caros, o que tem como efeito a falta de competitividade nesses mercados, segundo informou o presidente da Câmara Paraguaia de Carnes (CPC), Korni Pauls.

Chile e Rússia, considerados em volume e valor os mercados mais importantes da carne do Paraguai, estão ameaçando comprar carne de outros exportadores, considerando que o Paraguai está vendendo produtos mais caros, o que tem como efeito a falta de competitividade nesses mercados, segundo informou o presidente da Câmara Paraguaia de Carnes (CPC), Korni Pauls.

O empresário disse que o produto paraguaio está deixando de ser competitivo nos principais mercados de carne, de forma que em setembro a exportação estaria muito menor do que a registrada para essa época do ano.

“Nosso produto está deixando se ser competitivo nos principais mercados, como Chile e Rússia, porque temos um preço mais elevado que nossos competidores, mas isso se refletirá nas exportações futuras, como em setembro, porque em agosto cremos que ainda não terá um impacto importante”.

Ele disse que o Brasil, Argentina e Uruguai estão aproveitando essa conjuntura que vem ocorrendo após o aumento do preço de produto primário a nível interno, que obrigou as empresas a aumentar o preço no mercado internacional, o que inclusive gerou desconformidade com os clientes.

Os preços do produto do Paraguai atualmente no mercado chileno já são considerados elevados, já que atualmente a carne paraguaia tem um custo de até US$ 4.200 a tonelada, quando antes do aumento dos preços do gado internamente, esse era de US$ 3.600 por tonelada, aproximadamente.

No caso da Rússia, o produto nacional é comercializado a um preço de US$ 3.200 por tonelada (cortes traseiros) e de US$ 2.700 por tonelada (cortes variados), mas esses preços já receberam a desaprovação do comprador.

Por mais que os preços tenham tido um aumento nos mercados internacionais, não se comparam ao registrados no ano passado, que na mesma época, registrava vendas a valores de US$ 5.900 a tonelada, com destino ao Chile e mais de US$ 3.500 nos envios à Rússia, segundo dados oficiais do setor.

A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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