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Paraguai aumenta rigor na vacinação antiaftosa

O Paraguai pretende investir mais no combate à febre aftosa. A meta é ter a totalidade do rebanho imunizado e recuperar, ainda este ano, o status de livre da doença com vacinação. Em Brasília, para participar do Seminário Agricultura Familiar e Negociações Internacionais, o ministro da Agricultura e Pecuária daquele país, Antônio Ibañez, disse que o país está implantando um nova estratégia de vacinação.

A proposta é acompanhar as etapas de imunização do gado, através da chamada “agulha oficial”, presente em alguns estados brasileiros. Assim o serviço de fiscalização do governo está presente no ato de vacinação e o registro é obrigatório. “Estamos mais rigorosos”, disse o ministro. Os pecuaristas, além de pagarem pelas doses, têm que contribuir com uma taxa de fiscalização.

A última vacinação ocorreu em junho, quando 8,5 milhões de bovinos foram imunizados, 94% do rebanho, além de caprinos e ovinos. No mês passado ocorreu um foco da doença no distrito de Poço Fundo, quando foram sacrificados 160 animais.

O atual calendário de vacinação foi implantado emergencialmente no ano passado, devido ao foco no departamento de Canindeyú, na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

Apesar da presença do vírus no país, o ministro se mostra otimista com relação à erradicação da doença. Para isso, o país está também reestruturando seus laboratórios.

Ibañez disse que a nova estratégia paraguaia tem o apoio brasileiro. Na última campanha, o País doou um milhão de doses. “O tema da febre aftosa é regional, não de um país específico”, defendeu, afirmando que considera fundamental a ajuda brasileira. O Brasil é o maior interessado, pois tem o maior rebanho comercial da região.

Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint

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