O serviço sanitário local agora conta com a chave para negociar o retorno da carne paraguaia a mercados que deixaram de comprar o produto, após o segundo foco, como Israel, além de estender a informação à Rússia e Brasil, sobre a inexistência de risco sanitário San Pedro, que ajudará para que esses países mencionados removam as restrições
O Paraguai enfrenta uma nova etapa em seu avanço na conquista dos mercados que já teve. Com o decreto do Poder Executivo, que executa a recomendação do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), para a remoção da emergência sanitária no Departamento de San Pedro, após o último foco de febre aftosa, registrado no estabelecimento Nazareth, o setor pecuário tem um atenuante importante para sair à caça de mercados que demandam proteína animal.
O serviço sanitário local agora conta com a chave para negociar o retorno da carne paraguaia a mercados que deixaram de comprar o produto, após o segundo foco, como Israel, além de estender a informação à Rússia e Brasil, sobre a inexistência de risco sanitário em San Pedro, que ajudará para que esses países mencionados removam as restrições, que consistem na impossibilidade de importar carne proveniente de animais criados em San Pedro.
O Paraguai está exportando um volume de 7.000 toneladas mensais atualmente, mas tudo está se encaminhando para um aumento dos volumes de exportação, apesar de não contar com o status sanitário de país livre de febre aftosa com vacinação. Esse objetivo deverá seguir seu processo, diante das comissões da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de modo que em breve se possam reunir os documentos para solicitar a restituição do status sanitário, que foi perdido em 18 de setembro com o foco de aftosa no distrito Sargento Loma.
Com a saída do Paraguai do mercado mundial de carne, o preço do produto no mercado internacional teve um aumento sobre a média anual dos últimos anos. Somente no caso do Chile, o preço do produto aumentou 30% no mercado interno, país que já foi o principal destino da carne paraguaia, com 70% de participação.
A reportagem é do Última Hora, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.