Entre janeiro e março deste ano, o Paraguai exportou carne bovina fresca e resfriada por um valor de US$ 44,2 milhões, o que representa um aumento de 23,5% com relação ao mesmo período do ano anterior e pode ser explicado pelos melhores preços que a carne paraguaia está recebendo no exterior.
Entre janeiro e março deste ano, o Paraguai exportou carne bovina fresca e resfriada por um valor de US$ 44,2 milhões, o que representa um aumento de 23,5% com relação ao mesmo período do ano anterior e pode ser explicado pelos melhores preços que a carne paraguaia está recebendo no exterior, informou o ABC Color.
Segundo dados da Mesa Setorial de Carne e Couro da Rede de Investimentos e Exportação (Rediex) do Ministério da Indústria e Comércio (MIC) e do Banco Central do Paraguai (BCP), o principal mercado continua sendo o Chile, que no primeiro trimestre de 2008 ficou com 87,2% do volume de carne fresca ou refrigerada exportada pelo Paraguai. Depois vem o Brasil, com 9,1%, enquanto os demais mercados ficaram com os 3,7% restantes.
O aumento no valor reflete a tendência de maiores preços obtidos nos mercados internacionais. Neste contexto se destaca o Brasil, que duplicou o preço pago pela tonelada de carne paraguaia, enquanto que as exportações ao Chile registraram um aumento de preço de 16,7%.
O preço mais favorável compensa a redução de 9,1% do volume exportado, que se deve principalmente às reduções quantitativas nos mercados do Brasil, Líbano, África do Sul e Peru. Já o Chile aumentou o volume comprado do Paraguai, registrando um aumento de 9% no volume.
Os melhores preços obtidos pela carne paraguaia foram em Israel, com US$ 3.857 por tonelada, seguido por Egito, que compra o produto por US$ 3.801 a tonelada. Depois estão os Emirados Árabes, que pagam US$ 3.615 por tonelada.
Os preços do mercado russo se encontram abaixo da média, ficando em somente US$ 2.802 por tonelada, mas registrando, no entanto, uma importante taxa de crescimento de 45,2% com relação ao mesmo período de 2007.
Destaca-se entre os mercados de carne do Paraguai a Arábia Saudita, que em um ano triplicou suas compras tanto em volume como em preços pago pela carne.
Atualmente o Paraguai está em plena etapa de auditoria por parte da União Européia (UE) para ser habilitado como um fornecedor de carne bovina a este mercado, o que permitirá aumentar ainda mais o valor da carne nacional não somente pelos preços pagos na Europa, que oscilam entre US$ 7.000 e US$ 12.000 a tonelada, especialmente a Cota Hilton, mas também porque esta abertura possibilitará igualmente o acesso a outros mercados de melhor cotação para a carne.
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E quanto a sanidade e a rastreabilidade do rebanho do Paraguai, para vender para esses países, principalmente a União Européia?