As fortes chuvas e inundações na região do Chaco no Paraguai poderão levar à perda de 250.000 cabeças de gado que morrerão por falta de pasto, de acordo com o presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP), Manuel Cardozo.
As fortes chuvas e inundações na região do Chaco no Paraguai poderão levar à perda de 250.000 cabeças de gado que morrerão por falta de pasto, de acordo com o presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP), Manuel Cardozo.
“Tomamos um susto, nunca tivemos tanta quantidade de água no Fortín Caballero, não parece um mar, parece um oceano”, disse ele, acrescentando que a única forma de aliviar a inundação é deixando que a água corra pelos rios próximos, mas que, para isso, os pecuaristas devem eliminar as represas.
“O que nos salvará é o escoamento das águas através dos rios Montelindo, Negro, Verde, Montelindo’i, He’ê, Confuso e Pilcomayo em si”, disse Cardozo, indicando que, entre a rota 12 até General Díaz, existem 100 quilômetros de água.
“Se isso continuar por mais 10 dias, pela escassa quantidade de pasto que está totalmente coberto, o gado morrerá de fome pela falta de pasto e já somam 250.000 cabeças afetadas. Haverá uma alta porcentagem de perdas de bezerros ao pé da mãe e de vacas velhas”.
Cardozo disse que os trabalhadores das fazendas isoladas pelas águas aumentarão seu consumo de carne para não ficarem desabastecidos, além dos alimentos que ainda têm à disposição. “A maioria dos estabelecimentos sempre tem alimento para três meses”. Ele disse que a alimentação básica dos funcionários será carne assada, para guardar todas as reservas possíveis, para aguentar mais tempo.
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.