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Paraguai: criadores tentam provar que foco de aftosa foi caso isolado

O serviço sanitário animal do Paraguai está trabalhando para comprovar que não existem outros casos da doença no país e conseguir retomar as exportações de carne.

O serviço sanitário animal do Paraguai está trabalhando para comprovar que não existem outros casos da doença no país e conseguir retomar as exportações de carne.

Na Fazenda Nelly Vitoria, há 40 quilômetros de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o criador Paulino Espinola mantém a maioria do gado de um plantel de mais de 13,7 mil cabeças distribuídas em várias fazendas, com 90% da raça nelore.

Duas semanas depois da confirmação do foco de febre aftosa no departamento de San Pedro, há mais de 200 quilômetros da propriedade, o criador está na expectativa da liberação. Ele ainda não teve prejuízos e espera que as exportações para o Chile e a Rússia, principais países que compram carne do Paraguai, sejam retomadas nos próximos dias.

A área afetada pelo foco de febre aftosa foi totalmente bloqueada pelas autoridades sanitárias do Paraguai. Mais de 800 cabeças de gado já foram abatidas. Em 30 dias todos os 17 departamentos do Paraguai precisam apresentar à Organização Mundial de Saúde Animal uma documentação confirmando que em nenhum deles não há foco da doença.

O relatório do departamento de Amambay já está pronto. Segundo a Associação Rural, 98% do gado foram vacinados nas duas etapas da campanha. Já no departamento onde foi detectado o foco de febre aftosa será feita outra vacinação.

O Senacsa, Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal, também já concluiu as vistorias em todas as fazendas da região norte do Paraguai. Mais 300 servidores trabalharam para percorrer as 2.223 propriedades rurais.

Fonte: Globo Rural, adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Jorge Manuel Vitoria Caetano disse:

    Quando todos fazem bem o que tem a fazer, nada disso ocorre.

    Se a vacina , a cadeia de frio e a aplicação são eficientes, nunca aparecerão os virus identificados e atuantes nessas regiões.

    Os fabricantes de vacinas devem ser competentes e entregar o produto com total garantia de qualidade, e com cobertura a todas as sepas de virus existentes.

    A industria frigorifica, tratando as carcaças adequadamente, liquida eventuais virus nas carcaças, e a carne sem osso resfriada e exportada, não carrega o virus.

    Os paises importadores usam esses "brotes" como barreira comercial.