O Paraguai só pôde enviar 189,5 toneladas de carne à Europa com tarifas preferenciais nesse primeiro ano de habilitação para as exportações ao continente europeu. Essa informação bate de frente com a intenção dos membros do setor pecuário que estavam solicitando o aumento da cota Hilton, quando não se pode cumprir nem com um quarto da mesma, segundo disseram autoridades do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).
O Paraguai só pôde enviar 189,5 toneladas de carne à Europa com tarifas preferenciais nesse primeiro ano de habilitação para as exportações ao continente europeu. Essa informação bate de frente com a intenção dos membros do setor pecuário que estavam solicitando o aumento da cota Hilton, quando não se pode cumprir nem com um quarto da mesma, segundo disseram autoridades do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).
Segundo essas autoridades, a cota Hilton, que tem um preço superior ao do mercado comum na Europa e tarifas preferenciais, destinou uma cota de 1.000 toneladas ao Paraguai, das quais, em 12 meses de habilitação, somente foi cumprido 19% do estabelecido.
A razão fundamental, segundo as autoridades do Senacsa, é o envio tardio do produto, considerando que desde 1 de julho foi habilitada a cota Hilton, mas só no fim de dezembro foi dado início às vendas.
O presidente do Senacsa, Hugo Corrales, disse que o atraso na publicação das documentações em Bruxelas foi o principal obstáculo para o não cumprimento desse acordo. Ele disse que o não cumprimento do acordo não acarreta nenhuma sanção da UE. Por outro lado, ele disse que esses envios foram muito baixos, de acordo com o nível de exportação que o Paraguai registra atualmente.
Há algumas semanas, autoridades da Chancelaria Nacional, o Senacsa e os representantes da Associação Rural do Paraguai e a Câmara Paraguaia da Carne (CPC) tentam conseguir o aumento de 100% dos envios pela Cota Hilton, com o que se chegaria a 2.000 toneladas.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.