A Associação Rural do Paraguai (ARP) estimou que neste ano o país poderá exportar cerca de US$ 450 milhões em carnes, aproveitando a conjuntura regional que favorece o Paraguai, que mantém o status de livre de febre aftosa com vacinação, segundo reportagem do jornal Diario ABC Color. Espera-se que somente em carne bovina as exportações cheguem a 200 mil toneladas.
O presidente da ARP, Alberto Soljancic, disse que, apesar de o Paraguai estar aproveitando a vantagem devido à situação do Brasil e da Argentina quanto à aftosa, não existem muitas chances de ampliação porque a indústria frigorífica atualmente trabalha no topo de sua capacidade. Ele disse que, pelo menos, o país poderá aproveitar alguns mercados que têm maiores preços.
No entanto, Soljancic ressaltou que, neste ano, várias fábricas projetam aumentar sua produção através de melhorias. “Só com maior capacidade de frigoríficos poderemos aumentar as exportações”.
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Qual é o destino da carne paraguaia? Concorre diretamente com as exportações da carne brasileira?
Interessante notar que temos hoje (26/07) três artigos relativos a preço de carnes: dois falam de aumento de preços para as carnes exportadas (Paraguai e Austrália) e o terceiro fala em queda de preços, infelizmente para a carne brasileira.
Que a Austrália exporta para mercados que nos não temos acesso, como por exemplo o Japão, eu até consigo entender que o preço da carne aumente.
Mas porque o Paraguai, nosso vizinho e com programas e problemas sanitários até mesmo inferiores aos brasileiros conseguem melhorar a sua cotação no mercado internacional?
Será que nós estamos perdendo oportunidades de abrir novos mercados, mantendo nossas vendas concentradas apenas na União Européia?
Grato
Victor Walzberg
Novartis Saúde Animal