O Paraguai começará em junho uma amostragem soro-epidemiológica em todo o país para determinar a ausência do vírus da febre aftosa e isso levará a tranquilidade à região.
O Paraguai começará em junho uma amostragem soro-epidemiológica em todo o país para determinar a ausência do vírus da febre aftosa e isso levará a tranquilidade à região.
O diretor geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Francisco Muzio, após seu regresso de uma reunião da Comissão Sul-Americana para Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) ocorrida em Asunción, disse que avaliou positivamente o esforço paraguaio para superar a recente emergência sanitária.
No entanto, segue vigente a inquietude para determinar a origem dos focos em um país que estava vacinando contra o vírus, de forma que pediu-se que o Paraguai implemente as ações recomendadas pelos órgãos internacionais para recuperar sua condição sanitária de livre da doença com vacinação.
Muzio explicou que uma dessas ações começará em junho com o desenvolvimento de uma amostragem soro-epidemiológica em todo o território paraguaio, para detectar uma eventual circulação viral. O projeto e processamento da amostragem estará a cargo do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), com participação dos países que integram o bloco regional. Além disso, haverá uma auditoria que realizará o Programa Ação Mercosul Livre de Febre Aftosa (PAMA) ao laboratório do Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Animal (Senacsa) do Paraguai.
Também se aprovou a formação de um comitê de acompanhamento para o programa hemisférico, que será financiado pelos países sul-americanos para apoiar as ações do Panaftosa.
Por outro lado, durante a assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ocorrida em Paris nessa semana (até 25 de maio), tratará de uma nota em que a Cosalfa pede que se considere a opinião da América, que entende que seu plano de erradicação tem obtido avanços importantes e agrega que, para essa região do mundo, não é adequada a estratégia da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de um controle progressivo da doença.
A América já trabalha em busca da erradicação da febre aftosa, de forma que a estratégia da FAO é para outros continentes, disse Muzio. A América tem mantido toda a América Central sem febre aftosa; a América do Norte erradicou a doença em 1950 e há notórios progressos em áreas livres da doença na América do Sul.
A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.