Chegou nesta semana a missão técnica do Serviço de Inspeção e Segurança dos Alimentos (Food Safety and Inspection Service - FSIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Paraguai, possivelmente a última antes de o país reabrir seu mercado à carne processada paraguaia.
Chegou nesta semana a missão técnica do Serviço de Inspeção e Segurança dos Alimentos (Food Safety and Inspection Service – FSIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Paraguai, possivelmente a última antes de o país reabrir seu mercado à carne processada paraguaia.
A auditoria deve levar oito dias, com uma avaliação da equivalência no âmbito de saúde pública. Os técnicos norte-americanos vão basicamente fazer auditoria de três plantas: Frigomerc, Frigochaco e Frigochorti em Loma Plata. Também farão auditoria do laboratório de microbiologia, laboratório de alimentos e laboratório de resíduos.
“Esta seria a última auditoria para a entrada de carne processada nos EUA. Creio que se eles não tiverem objeção, depois disso, estaria terminado o trabalho para a entrada de carne processada”, disse o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Hugo Corrales.
Ele disse que para a entrada de carne in natura, entretanto, continua a análise de risco realizada pelo Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Animal and Plant Health Inspection Service – APHIS), também do USDA.
Essa missão está mais focada na parte de saúde pública, tem como propósito analisar a qualidade e a inocuidade dos alimentos.
O mercado norte-americano se fechou para a carne paraguaia no final da década de noventa e, ainda que anteriormente tenha aberto também para a carne fresca, as vendas desse tipo de carne foram muito poucas e o comércio maior era de carne processada. Agora, a principal meta do Paraguai é reabrir o mercado dos EUA à carne fresca, que permitiria um grande salto à indústria de carnes.
A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.