OIE comunicou ao Senacsa do Paraguai a perda do status sanitário também para a ex-Zona de Alta Vigilância e todo o país perde o status de livre de febre aftosa com regime de vacinação que ostentava antes do foco declarado em 18 de setembro.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) comunicou na terça-feira ao Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai a perda do status sanitário também para a ex-Zona de Alta Vigilância. Com isso, todo o país perde o status de livre de febre aftosa com regime de vacinação que ostentava antes do foco declarado em 18 de setembro.
O Paraguai tinha duas zonas sanitárias. A zona um, dada pela Zona de Alta Vigilância (ZAV), definida por uma faixa de 15 quilômetros ao longo da fronteira; e a zona dois, que era o resto do país, ou seja, dentro do território nacional. Após o foco de aftosa, declarado pelo Senacsa em 18 de setembro, no departamento de San Pedro, a OIE automaticamente retirou o status sanitário da zona dois. No entanto, na tarde de terça-feira, a OIE comunicou ao Senacsa que também a ex-ZAV perde seu status sanitário.
Hugo Idoyaga, diretor de relações internacionais explicou que a OIE argumentou sua medida pelo não cumprimento do ponto 8,5 do Código Sanitário. “Entendemos que é pela sangria (estudo sorológico) dos animais em movimento na fronteira, o que é de muito difícil cumprimento pelos custos que acarreta”.
A determinação não muda a decisão do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) de reabrir a importação da carne bovina desossada paraguaia e também não deve afetar o mercado pecuário de Mato Grosso do Sul.
Fonte: site ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.