Mercado físico da vaca gorda – 09-04-2012
10 de abril de 2012
Mercado físico do boi gordo – 09-04-2012
10 de abril de 2012

Paraguai quer recuperar exportações após vacinação contra aftosa

O Paraguai encerrou a primeira etapa do programa de combate a aftosa com "vacinação de 100% do rebanho", informou o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Félix Otazu. "Estimamos nosso rebanho em 13,5 milhões de animais e todos cumpriram essa etapa inicial do plano de vacinação, que começou em janeiro e terminou no dia 30 de março." Nesse mês de abril haverá uma segunda fase para animais mais jovens e em novembro será a fase final do plano anual, envolvendo todo o rebanho.

O Paraguai encerrou a primeira etapa do programa de combate a aftosa com “vacinação de 100% do rebanho”, informou o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Félix Otazu. “Estimamos nosso rebanho em 13,5 milhões de animais e todos cumpriram essa etapa inicial do plano de vacinação, que começou em janeiro e terminou no dia 30 de março.” Nesse mês de abril haverá uma segunda fase para animais mais jovens e em novembro será a fase final do plano anual, envolvendo todo o rebanho. A execução de um novo programa de erradicação da febre aftosa mais a decisão da Argentina, na semana passada, de liberar o trânsito de produtos e subprodutos de animais, devem favorecer as exportações paraguaias.

Ele recordou que a pecuária é o principal motor da economia paraguaia e sofreu um forte freio a partir de setembro do ano passado, quando um foco de aftosa foi detectado na região de San Pedro. Em janeiro, novo foco da doença foi verificado na mesma localidade. “A restrição estava agravando mais a situação econômica do país, mas a partir de agora o fluxo pode melhorar porque temos 1,2 milhão de animais gordos prontos para o abate e embarque”, anunciou.

Segundo os últimos do Senacsa, entre janeiro e fevereiro de 2012 o Paraguai exportou 16,916 mil toneladas de carne sem osso. O volume é quase 40% menor ao embarcado em igual período de 2011, quando alcançou 26,5 mil toneladas, segundo detalhou o diretor de Comércio Exterior do Senacsa, Hugo Idoyaga. Do total exportado, 71% foi para a Rússia, 16% para o Brasil e o restante para mercados da Europa, Ásia e África.

A Rússia é um dos principais compradores da proteína paraguaia e importou desse país 50 mil toneladas em 2011. Em novembro, a Rússia reabriu o mercado ao Paraguai, mas a restrição no trânsito da Argentina dificultava as operações de embarques, que estavam sendo feitas via Brasil e Uruguai, encarecendo os envios. O país agora está em tratativas para reabrir o segundo destino mais importante: o Chile, que comprou 45 mil toneladas em 2011, até setembro. Em total, o Paraguai embarcou 144 mil toneladas no ano passado. O Paraguai também envia carne à Venezuela e a Israel, que continua com embargo. “Temos missões técnicas de todos nossos compradores e estamos negociando a reabertura desses mercados”, concluiu Otazu. A liberação do trânsito argentino à carne paraguaia foi anunciada na terça-feira.

Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.